RESIDÊNCIA DO CORONEL JOSÉ DE SOUZA NOGUEIRA.
Belo palacete onde residiu a família Nogueira que tinha como patriarca o Coronel José de Souza Nogueira, casado com D. Alcina de Souza Nogueira. Foi construída no início do Sec. XX e ficava situada na Praça 6 de julho ao lado da Igreja Matriz. Há pouco menos de 10 anos, já no sec. XXI, essa belíssima casa foi tristemente demolida por um descendente do Coronel José Nogueira para a construção de uma outra casa de beleza bastante inferior (vide foto colorida menor). O Coronel José Nogueira teve forte atuação na política em Xiquexique. Em 17.12.1930, torna-se prefeito de Xiquexique e em outubro de 1931 convoca toda a população para participar de festejos cívicos em comemoração ao primeiro ano da Revolução de 30. O Jornal A ORDEM em seu nº XVIII, de 13.12.1931, publica alguns agradecimentos ao prefeito José de Souza Nogueira, tais como a retirada do lixo das ruas e a mudança do nome da Rua dos Aflitos para Rua Castro Alves. Por ocasião da grande seca de 1932, o Prefeito José de Souza Nogueira não mediu esforços e providências no atendimento as flagelados tendo inclusive telegrafado ao Interventor da Bahia, Tenente Juraci Montenegro Magalhães rogando-lhe ajuda para amenizar os efeitos da seca que continuava destruindo vidas humanas no município de Xiquexique. O prefeito José Nogueira, como parte da comemorações do Centenário de Xiquexique, que ocorreria no dia06 de julho de 1932, inaugurou a Praça 6 de julho, situada nos fundos da Igreja. (JMC-jul/2009)
Assim como na postagem referente a antiga prefeitura do município, este é um outro quadro que se encaixa perfeitamente no comentário feito. É impossível não fazer comparações. O mau gosto, a falta de sensibilidade são impressionantes. No meu entendimento, o poder público poderia intervir no sentido de realizar o tombamento desses casarões, permitindo assim que parte da memória do nosso município continue viva. A exemplo do que aconteceu com esta bela residência, recentemente ocorreu a demolição dos casarios para a construção de dois pontos comerciais (Casas Maia e Casas Freire). O sentimento pelo qual sou tomado é de tristeza. Enquanto a maioria das cidades tenta resgatar o seu passado, a impressão que tenho é que estamos de alguma forma tentando fugir dele. Poderíamos nos espelhar na vizinha cidade da Barra para, quem sabe assim, aprendermos valorizar mais o nosso patrimônio cultural.
ResponderExcluirAssim como na postagem referente a antiga prefeitura do município, este é um outro quadro que se encaixa perfeitamente no comentário feito. É impossível não fazer comparações. O mau gosto, a falta de sensibilidade são impressionantes. No meu entendimento, o poder público poderia intervir no sentido de realizar o tombamento desses casarões, permitindo assim que parte da memória do nosso município continue viva. A exemplo do que aconteceu com esta bela residência, recentemente ocorreu a demolição dos casarios para a construção de dois pontos comerciais (Casas Maia e Casas Freire). O sentimento pelo qual sou tomado é de tristeza. Enquanto a maioria das cidades tenta resgatar o seu passado, a impressão que tenho é que estamos de alguma forma tentando fugir dele. Poderíamos nos espelhar na vizinha cidade da Barra para, quem sabe assim, aprendermos valorizar mais o nosso patrimônio cultural.
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