Intendente Gustavo de Magalhães Costa
– 1889-1890
Mandato: 15 de dezembro de 1889 a 10 de abril de 1890.
Presidente da República: Manoel Deodoro da Fonseca.
Governador da Bahia: Manoel Vitorino Pereira.
Logo depois de ter escrito a carta para o Governador da Bahia, Manoel Vitorino Pereira, contando a precária situação política de Xiquexique, o Cel. Gustavo de Magalhães Costa foi nomeado o primeiro Intendente, cargo que exerceu por apenas cento e quinze dias, de 15 de dezembro de 1889 a 10 de abril de 1890.
Como seus auxiliares foram nomeados pelo Governador os primeiros cinco conselheiros municipais de Xiquexique, que assumiram juntos com o Intendente e permaneceram nos cargos até o dia 28 de março de 1892. São eles: coronel Francisco Martins Santiago, coronel Antonio da Silva Paiva, coronel Romualdo da Cruz, coronel Joaquim de Figueiredo Rocha e coronel Arlindo Sancho da Franca.
A nomeação do Cel. Gustavo Costa coincidiu com o auge das graves desavenças políticas na cidade, envolvendo os Conselheiros Municipais, a Guarda Nacional e muita gente do povo na sede, nos distritos e nos povoados, causando a destruição dos patrimônios particulares, públicos e religiosos, havendo, pois, muita coisa a ser feita, em todos os setores da vida dos xiquexiquenses.
Era comum na época, cada coronel político manter nas suas fazendas, sob o manto de capatazes e vaqueiros, capangas e jagunços, homens sempre dispostos a qualquer chamado ou convocação, que podiam ser utilizados a qualquer momento para atuarem em outras funções, dependendo da necessidade que surgisse. Vigorava a lei do mais forte. As desavenças foram tantas que durante o Regime Imperial o município chegar a contar com duas câmaras municipais, funcionando simultaneamente em endereços distintos.
Essas brigas e lutas armadas eram travadas pelos vereadores da Câmara Municipal de Chique-Chique, membros dos novos partidos políticos, mantidos, sustentados e dirigidos pelos coronéis, criados após a extinção dos partidos Liberal e Conservador que vigoraram durante o o Regime Imperial.
Sendo um homem sensato e equilibrado em suas ações políticas, humanas e empresariais o Cel. Gustavo de Magalhães Costa envidou todos os esforços possíveis, para conciliar os políticos xiquexiquenses, objetivando estabelecer a paz procurando sempre a prosperidade e o progresso social e econômico do município.
Mesmo não tendo o Coronel Intendente obtido a plena paz entre os políticos da Xiquexique, conseguiu que os grupos mantivessem uma trégua e retomassem as atividades comerciais, pastoris e políticas, registrando-se, a partir daí, apenas pequenas escaramuças, a maioria delas em retaliação de inimigos e desafetos políticos pessoais.
Após apaziguar os políticos locais, o Cel. Gustavo Costa, mesmo com a escassez de recursos no Município elegeu como prioridade da sua gestão a reconstrução do edifício sede do Paço Municipal, que se achava em precárias condições físicas e arquitetônicas, devido as antigas desavenças entre os partidos políticos. Precisava, com urgência de um espaço digno para abrigar os membros do Poder Executivo, do Poder Consultivo, do Poder Judiciário, da Delegacia de Polícia e da Cadeia Pública, contando com o próprio prestígio e sua força política dentro dos antigos membros do extinto Partido Liberal e do grupo de correligionários ricos que o acompanhavam e o apoiavam.
Os pouquíssimos recursos públicos gerados pela cobrança de alvarás, licenças e serviços somados as doações particulares obtidas junto aos parceiros políticos ricos ajudaram a curta gestão administrativa do coronel Gustavo de Magalhães Costa na tentativa de reconstruir o Paço Municipal de Xiquexique. Entretanto, o edifício do Paço Municipal, no que pese o grande esforço despendido pelo Intendente não ficou concluído pela escassez de recursos e exigüidade da duração do seu mandato. O coronel Gustavo de Magalhães Costa fez apenas o que o tempo e os poucos recursos lhe permitiram, tendo a conclusão do Paço Municipal prolongado-se por alguns anos após a sua saída de Intendência.
Pode-se afirmar, pois que o governo do Cel. Gustavo de Magalhães Costa, como primeiro Intendente de Xiquexique, teve um saldo favorável tendo em vista a pacificação da beligerância dos políticos locais e o ponta-pé inicial na recuperação do Paço Municipal, não obstante os poucos recursos financeiros com que pode contar e, o que é pior, o reduzido tempo em que passou a frente do Poder Executivo da cidade. Podemos, pois considerar o Cel. Gustavo Costa como um bom administrador municipal.
– 1889-1890
Mandato: 15 de dezembro de 1889 a 10 de abril de 1890.
Presidente da República: Manoel Deodoro da Fonseca.
Governador da Bahia: Manoel Vitorino Pereira.
Logo depois de ter escrito a carta para o Governador da Bahia, Manoel Vitorino Pereira, contando a precária situação política de Xiquexique, o Cel. Gustavo de Magalhães Costa foi nomeado o primeiro Intendente, cargo que exerceu por apenas cento e quinze dias, de 15 de dezembro de 1889 a 10 de abril de 1890.
Como seus auxiliares foram nomeados pelo Governador os primeiros cinco conselheiros municipais de Xiquexique, que assumiram juntos com o Intendente e permaneceram nos cargos até o dia 28 de março de 1892. São eles: coronel Francisco Martins Santiago, coronel Antonio da Silva Paiva, coronel Romualdo da Cruz, coronel Joaquim de Figueiredo Rocha e coronel Arlindo Sancho da Franca.
A nomeação do Cel. Gustavo Costa coincidiu com o auge das graves desavenças políticas na cidade, envolvendo os Conselheiros Municipais, a Guarda Nacional e muita gente do povo na sede, nos distritos e nos povoados, causando a destruição dos patrimônios particulares, públicos e religiosos, havendo, pois, muita coisa a ser feita, em todos os setores da vida dos xiquexiquenses.
Era comum na época, cada coronel político manter nas suas fazendas, sob o manto de capatazes e vaqueiros, capangas e jagunços, homens sempre dispostos a qualquer chamado ou convocação, que podiam ser utilizados a qualquer momento para atuarem em outras funções, dependendo da necessidade que surgisse. Vigorava a lei do mais forte. As desavenças foram tantas que durante o Regime Imperial o município chegar a contar com duas câmaras municipais, funcionando simultaneamente em endereços distintos.
Essas brigas e lutas armadas eram travadas pelos vereadores da Câmara Municipal de Chique-Chique, membros dos novos partidos políticos, mantidos, sustentados e dirigidos pelos coronéis, criados após a extinção dos partidos Liberal e Conservador que vigoraram durante o o Regime Imperial.
Sendo um homem sensato e equilibrado em suas ações políticas, humanas e empresariais o Cel. Gustavo de Magalhães Costa envidou todos os esforços possíveis, para conciliar os políticos xiquexiquenses, objetivando estabelecer a paz procurando sempre a prosperidade e o progresso social e econômico do município.
Mesmo não tendo o Coronel Intendente obtido a plena paz entre os políticos da Xiquexique, conseguiu que os grupos mantivessem uma trégua e retomassem as atividades comerciais, pastoris e políticas, registrando-se, a partir daí, apenas pequenas escaramuças, a maioria delas em retaliação de inimigos e desafetos políticos pessoais.
Após apaziguar os políticos locais, o Cel. Gustavo Costa, mesmo com a escassez de recursos no Município elegeu como prioridade da sua gestão a reconstrução do edifício sede do Paço Municipal, que se achava em precárias condições físicas e arquitetônicas, devido as antigas desavenças entre os partidos políticos. Precisava, com urgência de um espaço digno para abrigar os membros do Poder Executivo, do Poder Consultivo, do Poder Judiciário, da Delegacia de Polícia e da Cadeia Pública, contando com o próprio prestígio e sua força política dentro dos antigos membros do extinto Partido Liberal e do grupo de correligionários ricos que o acompanhavam e o apoiavam.
Os pouquíssimos recursos públicos gerados pela cobrança de alvarás, licenças e serviços somados as doações particulares obtidas junto aos parceiros políticos ricos ajudaram a curta gestão administrativa do coronel Gustavo de Magalhães Costa na tentativa de reconstruir o Paço Municipal de Xiquexique. Entretanto, o edifício do Paço Municipal, no que pese o grande esforço despendido pelo Intendente não ficou concluído pela escassez de recursos e exigüidade da duração do seu mandato. O coronel Gustavo de Magalhães Costa fez apenas o que o tempo e os poucos recursos lhe permitiram, tendo a conclusão do Paço Municipal prolongado-se por alguns anos após a sua saída de Intendência.
Pode-se afirmar, pois que o governo do Cel. Gustavo de Magalhães Costa, como primeiro Intendente de Xiquexique, teve um saldo favorável tendo em vista a pacificação da beligerância dos políticos locais e o ponta-pé inicial na recuperação do Paço Municipal, não obstante os poucos recursos financeiros com que pode contar e, o que é pior, o reduzido tempo em que passou a frente do Poder Executivo da cidade. Podemos, pois considerar o Cel. Gustavo Costa como um bom administrador municipal.
OBS.: Informações extraídas e selecionadas do livro
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