Peixes do Rio São Francisco
A bacia hidrográfica do Rio São Francisco é a terceira do Brasil e a única totalmente brasileira, ocupando uma área de 640.000km² e correspondendo a 8% do território nacional. Desde o seu nascimento até a foz, o Rio São Francisco percorre cerca de 2.700 km na depressão são-franciscana, entre terrenos cristalinos e sedimentares.
Dos seus 36 afluentes apenas 19 são perenes, tendo como principais, pela margem esquerda, os rios Paracatu, Urucuia, Carinhanha, Corrente e Grande, que fornecem cerca de 70% das águas em um percurso de apenas 700km; pela margem direita, os tributários rios Paraopeba, das Velhas, Jequitaí e Verde Grande. A bacia do São Francisco é dividida em quatro regiões: Alto São Francisco, da nascente até Pirapora-MG; Médio São Francisco, entre Pirapora (MG) e Remanso (BA); Sub-médio São Francisco, de Remanso até a Cachoeira de Paulo Afonso (BA); e, Baixo São Francisco, de Paulo Afonso (BA) até a foz no oceano Atlântico
Na bacia do Rio São Francisco já foram identificadas 152 espécies de peixes nativos, destacando-se como as mais importantes a curimatá o dourado, o surubim, a matrinxã, o mandi, o pirá, o pocomon, o piau, a traíra, a corvina e a piranha. Vale ressaltar que muitas espécies de outras bacias hidrográficas, ou mesmo espécies exóticas, ali foram introduzidas, quando do povoamento dos reservatórios e açudes. Entre esses peixes, encontram-se os tucunarés, introduzidos nos reservatórios de Três Marias e Itaparica e a pescada, introduzida no lago de Sobradinho e de Itaparica, pelo DNOCS no final da década de 70
Não obstante estar sofrendo sérios problemas ambientais o Rio São Francisco ainda oferece boas condições para uma rentável pescaria, quer seja para sobrevivência dos pescadores ribeirinhos quer como lazer para os turista que procuram a pesca apenas como esporte.
Em Xiquexique a pescaria é uma tradição centenária onde, sob a supervisão da colônia dos pescadores, esses profissionais exercitam a pesca com a utilização de redes ou anzóis. O terminal pesqueiro em Xiquexique (foto em destaque), é o local onde, diariamente, são comercializados centenas de quilos de pescado que, via caminhões frigoríficos, abastecem as várias cidades vizinhas. Construção de grande porte e estrategicamente situada na margem do Rio São Francisco, o Terminal Pesqueiro, até julho de 2009, apresentava-se em precário estado de utilização com muito a desejar no que tange à higiene das instalações usadas pelos pescadores e comerciantes de peixes. Rogamos às nossas Autoridades Municipais que olhem para esse importante mercado e o transforme num local adequado à comercialização do pescado que, representa uma das base do fornecimento de proteína animal para a população da cidade. A partir desta matéria, estaremos apresentando, semanalmente um pequeno histórico sobre os principais peixes nativos do Rio São Francisco.
A bacia hidrográfica do Rio São Francisco é a terceira do Brasil e a única totalmente brasileira, ocupando uma área de 640.000km² e correspondendo a 8% do território nacional. Desde o seu nascimento até a foz, o Rio São Francisco percorre cerca de 2.700 km na depressão são-franciscana, entre terrenos cristalinos e sedimentares.
Dos seus 36 afluentes apenas 19 são perenes, tendo como principais, pela margem esquerda, os rios Paracatu, Urucuia, Carinhanha, Corrente e Grande, que fornecem cerca de 70% das águas em um percurso de apenas 700km; pela margem direita, os tributários rios Paraopeba, das Velhas, Jequitaí e Verde Grande. A bacia do São Francisco é dividida em quatro regiões: Alto São Francisco, da nascente até Pirapora-MG; Médio São Francisco, entre Pirapora (MG) e Remanso (BA); Sub-médio São Francisco, de Remanso até a Cachoeira de Paulo Afonso (BA); e, Baixo São Francisco, de Paulo Afonso (BA) até a foz no oceano Atlântico
Na bacia do Rio São Francisco já foram identificadas 152 espécies de peixes nativos, destacando-se como as mais importantes a curimatá o dourado, o surubim, a matrinxã, o mandi, o pirá, o pocomon, o piau, a traíra, a corvina e a piranha. Vale ressaltar que muitas espécies de outras bacias hidrográficas, ou mesmo espécies exóticas, ali foram introduzidas, quando do povoamento dos reservatórios e açudes. Entre esses peixes, encontram-se os tucunarés, introduzidos nos reservatórios de Três Marias e Itaparica e a pescada, introduzida no lago de Sobradinho e de Itaparica, pelo DNOCS no final da década de 70
Não obstante estar sofrendo sérios problemas ambientais o Rio São Francisco ainda oferece boas condições para uma rentável pescaria, quer seja para sobrevivência dos pescadores ribeirinhos quer como lazer para os turista que procuram a pesca apenas como esporte.
Em Xiquexique a pescaria é uma tradição centenária onde, sob a supervisão da colônia dos pescadores, esses profissionais exercitam a pesca com a utilização de redes ou anzóis. O terminal pesqueiro em Xiquexique (foto em destaque), é o local onde, diariamente, são comercializados centenas de quilos de pescado que, via caminhões frigoríficos, abastecem as várias cidades vizinhas. Construção de grande porte e estrategicamente situada na margem do Rio São Francisco, o Terminal Pesqueiro, até julho de 2009, apresentava-se em precário estado de utilização com muito a desejar no que tange à higiene das instalações usadas pelos pescadores e comerciantes de peixes. Rogamos às nossas Autoridades Municipais que olhem para esse importante mercado e o transforme num local adequado à comercialização do pescado que, representa uma das base do fornecimento de proteína animal para a população da cidade. A partir desta matéria, estaremos apresentando, semanalmente um pequeno histórico sobre os principais peixes nativos do Rio São Francisco.
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