sexta-feira, 19 de março de 2010

Intendentes e Prefeitos: Cel. Manoel Teixeira de Carvalho...


Intendente Manoel Teixeira de Carvalho
– 1928-1930


Mandato: 10 de abril de 1928-20 de novembro de 1930.
Presidente da República: Washington Luís Pereira de Sousa (15.11.1926-24.10.1930).
Junta Militar: Augusto Tasso Fragoso
João de Deus Mena Barreto e
José Isaías de Noronha (24.10.1930-03.11.1930).
Presidente Provisório da República: Getúlio Dornelles Vargas (03.11.1930-20.07.1934).
Governadores da Bahia: Vital Henrique Batista Soares (28.03.1928- 21.07.1930)
Frederico Augusto Rodrigues da Costa (21.07.1930-23.10.1930)
Custódio dos Reis Príncipe Júnio (24.10.1930-25.10.1930)
Ataliba Jacinto (25.10.1930-01.11.1930) e
Leopoldo Afrânio Bastos do Amaral (01.11.1930-18.02.1931).
Favorecido pela excelente administração feita no período de 1924 a 1928 o Cel. Manoel Teixeira de Carvalho foi escolhido pelos colegas Conselheiros para presidir por mais um quadriênio (1928-1932) a mesa diretora do Conselho Municipal, devendo, por isso, em conseqüência, continuar como Intendente nos próximos 4 anos.
Assim, no dia 10 de abril de 1928 o Cel. Manoel Teixeira de Carvalho, pela terceira vez, tomou posse para mais um mandato no cargo de Intendente Municipal de Xiquexique, havendo se conduzido muito bem nas duas administrações anteriores, não obstante a crônica falta de recursos financeiros tanto municipais quanto estaduais.
Junto com o Cel. Intendente assumiram os seguintes cidadãos como Conselheiros Municipais: Cel. Francisco Xavier Guimarães, Cel. Francisco Dionísio dos Santos, Cel. Lithercílio Baptista da Rocha, Sr. Luis Alves Bessa, Cel. Manoel Antunes Bastos, Cel. Zoroastro Ferreira Lustosa. Em Sessão Especial assim ficou composta a mesa diretora do Conselho Municipal: Presidente: Cel. Manoel Teixeira de Carvalho; 1º Secretário: Cel. Manoel Antunes Bastos e 2º Secretário: Cel. Francisco Xavier Guimarães.
Para prestigiar ainda mais a administração do Cel. Manoel Teixeira de Carvalho, foi nesse terceiro mandato que em 13 de junho de 1928, o então Governador da Bahia, Dr. Vital Henrique Batista Soares, assinou a Lei Estadual n° 2.082, outorgando o TÍTULO DE CIDADE A XIQUEXIQUE.
Deve aqui ser lembrado que o Município de Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique foi criado no dia 06 de julho de 1832, por decreto assinado pelo Conselho Provincial da Bahia, desmembrando-o do município de Jacobina quando aconteceu a posse de sua primeira Câmara Municipal, composta por sete vereadores eleitos pela população. Naquela data (06.07.1832), não obstante a independência administrativa a sede municipal ficou sendo denominada de “Vila”, uma vez que, de acordo com a Constituição Imperial, todo município cuja sede tivesse menos de cinco mil habitantes ficaria com o título de “Vila”, até que passasse a ser habitada por mais de cinco mil moradores. Por isso é que Xiquexique somente recebeu o título de “Cidade”, 96 anos depois de sua emancipação política, ou seja em 13 de junho de 1928, ocasião em já era habitada por mais de 5.000 pessoas. Mas, é bom que se frise, era cidade desde 06.07.1832.
Em 1930 Júlio Prestes vence as eleições presidenciais mas, os militares alinhados com a candidatura oposicionista de Getúlio Vargas e João Pessoa, promovem um golpe de Estado no dia 24 de outubro de 1930 e tiram da presidência da República Washington Luís, empossando em seu lugar uma Junta Militar que, dez dias depois, passa a direção do País para Getúlio Vargas, que havia sido derrotado democraticamente por Júlio Prestes. Esse golpe de Estado causou uma mudança histórica na gestão do Cel. Manoel Teixeira de Carvalho, forçando a saída dele da Intendência Municipal de Xiquexique em 1930, antes portanto do término previsto para o mandato.
Um Decreto Federal do mês de dezembro de 1930 editado por Getúlio Vargas, determinava que a expressão Intendente Municipal fosse substituída por Prefeito Municipal e que esse Governante fosse nomeado por livre escolha do Interventor Federal de cada Estado. Assim, o Cel. Manoel Teixeira de Carvalho foi o 18º e último Intendente de Xiquexique.
No entanto, nos dois anos em que exerceu a Intendência o Cel. Manoel Teixeira de Carvalho tomou as seguintes providências:
Amplia e reforça a equipe da área de arrecadação dos recursos e tributos municipais efetuando duas nomeações de peso e respeito para a função de agente arrecadador ou coletor municipal de impostos, tributos e taxas, representados pelos seguintes cidadãos: Virgílio Bessa, para o cargo de Coletor Municipal, com área de atuação na cidade e Francisco Marçal da Silva para atuar no distrito de Pedras, ao norte da sede municipal.
Junto com as nomeações o Intendente promove um curso de treinamento para todo os servidores da área tributária e financeira Municipal, aperfeiçoando a máquina de arrecadação.
Nas áreas imprescindíveis de saúde e educação o Cel. Manoel Teixeira de Carvalho manteve os ritmos e as prioridades dedicados em sua gestão anterior (1924-1928), sempre procurando atingir metas e objetivos mais elevados.
O povoado Canabrava do Gonçalo, atual UIBAÍ (BA), fundado em 1826 tinha evoluido consideravelmente e chegara o momento de se transformar num distrito do município de Xiquexique. Assim, no dia 25.06.1928, aprovado pelo Conselho Municipal o intendente municipal Cel. Manoel Teixeira de Carvalho sancionou a Lei Municipal nº 20, transformando a o povoado de Canabrava do Gonçalo, em distrito do município de Xiquexique, com direito a cartório e tabelionato, podendo registrar nascimentos, óbitos, fazer casamentos civis, reconhecer firmas, lavrar escrituras urbanas e rurais, enfim, desfrutar todas as regalias asseguradas pela Constituição Federal, Estadual e pela Lei Orgânica dos Municípios da Bahia. Essa decisão foi homologada em 08.08.1929 pelo governador Vital Henrique Batista Soares.
Eventos acontecidos na gestão do Cel Manoel Teixeira de Carvalho:
12 de agosto de 1928: Nasceu Orlando Carvalho, no povoado de Canabrava do Gonçalo – atual cidade de Uibaí –, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Marinho Pereira de Carvalho e de Carolina Pereira Negrão.
10 de outubro de 1928: Nasceu Zulmira Marçal da Silva, na vila de Marrecas – atual povoado de Velha Iguira –, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filha de José Marçal da Silva e de Júlia Rosa da Silva. Zulmira Marçal da Silva
03 de dezembro de 1928: Nasceu Francisco Xavier, em Remanso, estado da Bahia, filho de Luiz Teixeira Guimarães e de Joana Torres da Silva. Francisco Xavier.
13 de dezembro de 1928: Nasceu Mariluza Morais Soares, na cidade de Xiquexique, estado da Bahia, filha de João Custódio de Morais e de Maria Azevedo Morais. Casou-se com Francisco Rodrigues Soares, no dia 13 de dezembro de 1951, no templo da Igreja Matriz Senhor do Bonfim.
23 de janeiro de 1929: Nasceu Dilton de Souza Nogueira, na cidade de Xiquexique, estado da Bahia, filho de Hermenegildo de Souza Nogueira e de Erotides Bessa Nogueira.
08 de junho de 1929: Nasceu Gasparino Chagas Barreto, em Gameleira do Açuruá, estado da Bahia, filho de Andarilho de Oliveira Barreto e de Lindaura Chagas Barreto.
03 de janeiro de 1930: Adão Moreira Bastos se casou com Olga Nogueira Bastos.
08 de abril de 1930: Nasceu Edson Avelino Oliveira, no povoado de Gentio do Ouro – atual cidade de Gentio do Ouro.
14 de julho de 1930: Nasceu Hélcio Bessa, na cidade de Xiquexique, estado da Bahia, filho de Rodrigo Alves Bessa e de Alexandrina Guimarães Bessa.



































– Capítulo XXXI–
O governador Vital Soares outorgou a Chique-Chique o título de ‘Cidade’
– 13 de junho de 1928 –

Vital Henrique Batista Soares foi o 16º governador da Bahia, sucedendo ao governador Francisco Marques Góes Calmon.
Vital Soares – como era mais conhecido – nasceu na cidade de Caetité, estado da Bahia. Diplomou-se pela Faculdade de Direito da Bahia, exercendo os seguintes cargos: promotor público da Comarca de Macaúbas, conselheiro municipal de Salvador, deputado federal duas vezes, senador federal, governador da Bahia e vice-presidente da República.
Aqui deve ser aberto um espaço para registrar que no dia 13 de junho de 1928, o então Governador da Bahia, Dr. Vital Henrique Batista Soares, assinou a Lei Estadual n° 2.082, outorgando o TÍTULO DE CIDADE A CHIQUE-CHIQUE.
A Fazenda Praia fundada em 1685 pelo judeu português e cristão novo Theobaldo José Miranda Pires de Carvalho e se tornou em 1700 no arraial de Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique, sendo emancipado politicamente e se tornando município e vila no dia 06 de julho de 1832 e se instalando oficialmente no dia 23 de outubro de 1834, com a posse dos sete vereadores que compunham sua primeira Câmara Municipal somente agora, 96 anos depois, recebe do governador da Bahia Vital Soares o título de Cidade.
Estava fechado um ciclo completo da história de Chique-Chique.
Quanto ao que foi feito do governador Vital Soares, o leitor terá a oportunidade de conferir nos tópicos seguintes.
Eleições presidenciais e a Revolução de 1930

Vital Soares governou a Bahia entre 28 de março de 1928 e 21 de julho de 1930, ou seja, apenas dois anos, três meses e vinte dias, pois renunciou ao cargo, para se candidatar a vice-presidente da República na chapa encabeçada pelo ex-governador de São Paulo Júlio Prestes.
Sucedem-se as eleições presidenciais, quebrando um paradigma nacional que a história denomina de política do café com leite, referindo-se à aliança da oligarquia de São Paulo (café) com a de Minas Gerias (leite), que funcionava desde 1894. Neste longo espaço histórico (1894-1930), praticamente, paulistas e mineiros somente se alternaram na presidência da República.
O paulista Washington Luís Pereira de Souza era presidente da República. Constitucionalmente o mandato do presidente Washington Luís começou no dia 15 de novembro de 1926 devendo terminar no dia 15 de novembro de 1930. O vice-presidente deste período era um político mineiro, Fernando de Melo Vieira.
Em março do ano de 1930, de acordo com a Constituição Federal que estava em vigor, haveria eleição presidencial.
Pelo acordo entre paulistas e mineiros, o candidato a encabeçar a chapa seria mineiro e o vice seria paulista. Todavia, os paulistas surpreenderam os mineiros e quebraram o acordo, apresentando o nome de Júlio Prestes, ex-governador de São Paulo.
Os mineiros não concordaram, havendo a ruptura do acordo, depois de trinta e seis anos, vindo a formar uma aliança com o Rio Grande do Sul.
As eleições presidenciais de 1930 apresentaram frente a frente duas chapas: na primeira, o candidato a presidente era o paulista Júlio Prestes, tendo como vice o baiano Vital Soares; na segunda chapa o candidato a presidente era o gaúcho Getúlio Vargas, e Minas Gerais – para obter maior apoio de outras unidades federativas – abriu mão da vaga de vice e apresentou o paraibano João Pessoa.
Chega o mês de março de 1930, data da eleição, quando as urnas são apuradas a chapa do paulista Júlio Prestes com o baiano Vital Soares se consagra vencedora. Pela norma constitucional a posse de Júlio Prestes e Vital Soares seria no dia 15 de novembro de 1930.
Entretanto, no dia 24 de outubro de 1930 acontece a revolução que depôs o presidente da República Washington Luís, assumindo, inicialmente uma junta militar, que, que dias depois, transferiu o poder para o gaúcho Getúlio Vargas, garantindo-se que seria um governo provisório, havendo a promessa da retomada do processo democrático em pouco tempo. Quem ainda está se lembrando dos fatos históricos deste período vai se lembrar de que Getúlio Vargas, usando de inúmeras estratégias continuístas de discricionárias, acabou por permanecer por mais de quinze anos na chefia do poder.
Sobre o período, uma boa leitura descrevendo os fatos transcorridos naqueles dias, ajuda a melhor compreender o que de fato aconteceu.
Compulsando a obra Cartilha Histórica da Bahia, dos pesquisadores Agenor Bandeira de Melo e Sílvio Batalha, colhe-se maior entendermos sobre o desfecho deste fato:
A decisão do presidente Washington Luís, ex-governador de São Paulo, em impor à sua sucessão a candidatura do governador paulista Júlio Prestes quebrou a praxe do rodízio com Minas Gerais e gerou um conflito político, denominado de crise do café com leite.
Com isso, o Rio Grande do Sul vislumbrou a oportunidade de ter um candidato ao pleito presidencial. Surgiu então a Aliança Liberal, uma chapa encabeçada pelo governador gaúcho Getúlio Vargas tendo como vice um nordestino, o governador da Paraíba João Pessoa. Em represália pela ruptura do pacto do café com leite Minas Gerias apoiou a oposição, fortalecendo-a de forma extraordinária.
Porém, a Aliança Liberal foi derrotada pela chapa governista, que tinha como candidato à vice-presidência o governador da Bahia Vital Soares. Uma chuva de protestos desabou sobre a vitória de Júlio Prestes, cuja posse deveria ocorrer em 15 de novembro de 1930. Agigantaram-se as denúncias de que as eleições teriam sido fraudadas pelas oligarquias que controlavam a máquina eleitoral.
No burburinho da agitação João Pessoa foi assassinado no Recife, aparentemente sem nenhuma motivação política. Mas os opositores do presidente eleito fizeram do crime uma bandeira conspiratória. Sob o comando do governador do Rio Grande do Sul, em 3 de outubro a revolução irrompeu em Porto Alegre e Belo Horizonte. Exatamente um mês depois Getúlio Vargas assumiu o governo dopais, pondo um fim na República Velha.
Começava a Era Vargas.
Outra leitura que se pode fazer está na página 28 do Almanaque Abril 1983, sob o título Revolução de 1930. Vale a pena uma olhada:
A grande depressão mundial, desencadeada pelo “crack” da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, veio colaborar, no Brasil, para o agravamento de um estado geral de insatisfação já existente: trabalhadores e classe média viviam num clima de instabilidade, pelo fato do sistema político existente não atender mais às necessidades do ainda incipiente desenvolvimento industrial capitalista. Dominava o país uma oligarquia agrária e latifundiária. A ‘política do café com leite’ fazia alternarem-se no poder, desde 1894, o Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro, representando os interesses agrários dominantes no país. A indicação de Júlio Prestes (PRP) para a sucessão de Washington Luís provocou a reação do Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais, que se uniram na Aliança Liberal, indicando Getúlio Vargas e João Pessoa como seus candidatos. A Aliança, através de intensa campanha, conseguiu a adesão das massas urbanas; mas a máquina eleitoral do governo, apoiada pelos “coronéis” da oligarquia agrária, conseguiu eleger Júlio Prestes, a 1/3/1930.A 3/10, após intensa conspiração na qual tiveram destacado papel os “tenentes” das revoltas da década de 20, eclodiu no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e no Nordeste o movimento que colocaria Getúlio Vargas no poder. Dois dias depois, o Rio Grande do Sul estava sob controle revolucionário. No dia 05, uma coluna partiu para Santa Catarina e Paraná, e outra avançou para o norte, pela Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande. Em Minas, os rebeldes conseguiram dominar Belo Horizonte em cinco dias.No Nordeste o movimento iniciou-se no dia 04. A primeira tentativa de tomar Recife frustrou-se, mas a cidade foi dominada por Juarez Távora, líder da rebelião nordestina, que conseguira reforços na Paraíba. Nos demais Estados do Nordeste quase não houve resistência. No dia 14, tropas mineiras invadiram o Espírito Santo. Maior resistência foi encontrada em São Paulo, Bahia, Pará e Rio de Janeiro. No entanto, na madrugada do dia 24, os generais João de Deus Mena Barreto, José Fernandes Leitão de Castro, Firmino Borba, Pantaleão Teles Ferreira e outros intimaram o presidente da República a deixar o posto, ordenando a cessação de fogo a todos os comandos. As forças revolucionárias entraram no Rio de Janeiro. Uma Junta Militar formada por Tasso Fragoso, Mena Barreto e Isaías Noronha assumiu o poder e o manteve até 3/11/1930, quando ele foi transferido para Getúlio Vargas.
A Era Vargas durou quase quinze longos anos – de 03 de novembro de 1930 a 29 de outubro de 1945.
De Intendente a Prefeito nomeado

Um Decreto Federal do mês de dezembro de 1930 determinou que a expressão Intendente Municipal seja substituída por Prefeito Municipal e que seja nomeado por livre escolha do Interventor Federal do estado da Bahia.





















– C r o n o l o g i a –

***13 de junho de 1928: O governador da Bahia Vital Henrique Batista Soares sancionou a Lei Estadual n° 2.082 que concedeu a Chique-Chique o título de ‘Cidade’. Recorde-se que o Município e a Vila de Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique foi criado no dia 06 de julho de 1832, por decreto assinado pelo Conselho Provincial da Bahia, desmembrando-o do município de Jacobina. Naquela data (06 de julho de 1832) a sede municipal ficou sendo de denominada de ‘Vila’, uma vez que, de acordo com a Constituição Imperial, de 25 de março de 1824, todo município cuja sede tivesse menos de cinco habitantes ficaria com o título de ‘Vila’, até que passasse a ser habitada por mais de cinco mil moradores. A instalação do novo município aconteceu no dia 23 de outubro de 1834, quando aconteceu a posse de sua primeira Câmara Municipal, composta por sete vereadores eleitos pela população. A sede municipal de Chique-Chique somente recebeu o título de ‘Cidade’ noventa e seis anos depois de sua emancipação, a partir do dia 13 de junho de 1928, quando o governador da Bahia Vital Henrique Batista Soares assinou a Lei Estadual nº 2082 outorgando-lhe este título, porque a sede municipal era já habitada por mais de cinco mil moradores, como também determinava a Constituição Republicana, sancionada pelo presidente Deodoro da Fonseca, em 24 de fevereiro de 1891.
***25 de junho de 1928: O Intendente Municipal de Chique-Chique coronel Manoel Teixeira de Carvalho sancionou a Lei Municipal n° 20 que transforma o povoado de Canabrava do Gonçalo em distrito.
***25 de julho de 1928: Nasceu Fábio de Carvalho Rocha, no povoado de Canabrava do Gonçalo – atual cidade de Uibaí, que somente no ano de 1929 se tornou distrito do município de Chique-Chique –, distrito de Tiririca de Luizinho, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Isaque de Carvalho Rocha de Maria Messias de Carvalho. Fábio, pelo lado paterno, é descendente do judeu-português e cristão-novo Alberto Pires de Carvalho e da índia tapuia Felícia Pires de Carvalho, fundadores, no ano de 1725, da Fazenda Tiririca – atual cidade de Itaguaçu da Bahia. Também, ainda pelo lado paterno, Fábio é descendente de Venceslau Pereira Machado e de Francisca Pereira Machado, fundadores, no ano de 1826, da Fazenda Canabrava do Gonçalo – atual cidade de Uibaí – município de Chique-Chique, estado da Bahia. Obviamente, pelo que foi escrito acima, Fábio, conseqüentemente, ainda pelo lado paterno, é descendente do judeu-português e cristão-novo José Pereira Machado da Rocha e da ex-escrava Maria Pereira Machado da Rocha, fundadores, no ano de 1780, da Fazenda São Domingos, localizada na Serra do Açuruá, entre os povoados de São José do Torneado e de Brumado de Santa Maria – atual vila de Ibitunane, município de Gentio do Ouro, estado da Bahia. Fábio estudou o equivalente ao curso primário, em sua comunidade, como professoras-leigas, como Cassimira Maria Machado. Com uma privilegiada aprendeu mais do que o suficiente para ler muito bem, escrever e fazer cálculos aritméticos. Transferiu a residência para Chique-Chique, principalmente para dar aos filhos a oportunidade de estudos mais aprimorados. Em Chique-Chique, Fábio foi nomeado suplente de Juiz de Paz da sede municipal. Fábio sempre trabalhou por conta própria, estabelecendo-se no comércio. Fábio de Carvalho Rocha se casou com Josefa Carvalho Machado, no dia 13 de setembro de 1944, na vila de Uibaí – a antiga Fazenda Canabrava do Gonçalo, fundada no ano de 1826 por Venceslau Pereira Machado, havia evoluído e se tornado um povoado razoável, ganhando (em 1929) a condição de distrito, tendo o nome mudado para Uibaí (em 1938) – município de Chique-Chique. O casamento foi celebrado pelo padre José de Oliveira Bastos. O casal teve sete filhos: Moacir, Tompson Robério, Antonio Fábio, Luiz Humberto, André e Gisalda.
***12 de agosto de 1928: Nasceu Orlando Carvalho, no povoado de Canabrava do Gonçalo – atual cidade de Uibaí –, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Marinho Pereira de Carvalho e de Carolina Pereira Negrão. Pelo lado do avô paterno, Orlando Carvalho é descendente de Venceslau Pereira Machado e de sua esposa Francisca Pereira Machado, fundadores, no ano de 1826, da Fazenda Canabrava do Gonçalo – atual cidade de Uibaí – município de Chique-Chique, estado da Bahia e conseqüentemente de seus pais, ou seja, do judeu-português e cristão-novo José Pereira Machado da Rocha e da ex-escrava Maria Pereira Machado da Rocha, fundadores, no ano de 1780, da Fazenda São Domingos, localizada na Serra do Açuruá, entre os povoados de São José do Torneado e de Brumado de Santa Maria – atual vila de Ibitunane, município de Gentio do Ouro, estado da Bahia. Também, pela sua avó paterna, Orlando Carvalho é descendente do judeu-português e cristão-novo Alberto Pires de Carvalho e da índia tapuia Felícia Pires de Carvalho, fundadores, no ano de 1725, da Fazenda Tiririca, atual cidade de Itaguaçu da Bahia. Entre tantas atividades profissionais exercidas por Orlando Carvalho, sempre se sobressaiu como empresário da indústria de torrefação de café.
***07 de outubro de 1928: Nasceu Manoel Rodrigues Santana, em Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Domingos Rodrigues Santana e de Maria da Paz Rodrigues. As dificuldades e as circunstâncias na infância e adolescência de Manoel Rodrigues Santana o impediram de estudar o curso primário, contudo aprendeu a ler, escrever e efetuar cálculos aritméticos. Manoel Rodrigues Santana abraçou a carreira de lavrador. Manoel Rodrigues Santana esteve por muitos anos morando e trabalhando em outras cidades, de outros estados. Manoel Rodrigues Santana se casou com Eleite Pereira Santana, no dia 20 de julho de 1955, na cidade de Mateira, estado de Goiás. O casal teve três filhos: Elisabete Pereira Santana, Elisete Pereira Santana e João Pereira Santana.
***10 de outubro de 1928: Nasceu Zulmira Marçal da Silva, na vila de Marrecas – atual povoado de Velha Iguira –, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filha de José Marçal da Silva e de Júlia Rosa da Silva. Zulmira Marçal da Silva – ou ‘Zu’, como os familiares e os amigos próximos a chamam carinhosamente –, é descendente do judeu-português e cristão-novo Marçal Ferreira dos Santos e de Josefa Ferreira de Brito. Josefa Ferreira de Brito era neta de Alberto Pires de Carvalho e da índia tapuia Felícia Pires de Carvalho, fundadores, no ano de 1765, das Fazendas Marrecas e Riacho Grande –, que, a partir do dia 06 de julho de 1832, passaram a fazer parte do município de Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique, província da Bahia. Entre os irmãos de Zulmira Marçal da Silva estavam Francisco Marçal da silva, prefeito municipal de Chique-Chique, entre 1959 e 1963 e Aristóteles Marçal da Silva, vereador da Câmara Municipal de Chique-Chique, na legislatura 1959-1963. Em sua infância, adolescência a juventude, Zu não teve fartura de instituições de ensino para estudar. Contudo, a vila de Marrecas teve uma Escola Isolada, mantida pelo município, com uma professora leiga, que preparou sua geração ao nível ou mais do que o atual ensino primário. Era uma educação bastante expressiva. Entre as muitas ocupações profissionais que Zu exerceu estão: oficial do Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais da vila de Marrecas, auxiliar administrativa da Coletoria Estadual de Chique-Chique, datilógrafa da Prefeitura Municipal de Chique-Chique, tesoureira da Prefeitura Municipal de Chique-Chique, durante a administração do prefeito José Peregrino de Souza – Cazuzão –, entre 1955 e 1959 e auxiliar operacional de laboratório clínico. Zulmira Marçal da Silva se aposentou no dia 28 de novembro de 1978.
***22 de outubro de 1928: Nasceu Romildo de Lima Miranda, na cidade de Mundo Novo, estado da Bahia, filho de Torquato Marcelino de Miranda e de Joana de Lima Miranda. ‘Formí’, como os colegas de escola o apelidaram, fez o curso primário na Escola José Carlos da Mota, em sua cidade natal. O curso ginasial Formí estudou no Colégio Carneiro Ribeiro, na cidade do Salvador, capital do estado da Bahia. Ainda na cidade de Salvador Formí fez o curso colegial e o curso de Bacharel em Ciências Contábeis, ingressando no serviço público estadual, através de concurso, sendo lotado na secretaria estadual da fazendo, na função de auditor fiscal. Fez uma rápida incursão na política, sendo eleito vereador no município de Mundo Novo. Empolgou e desejou ir além, candidatando-se a prefeito. Perdeu por seis votos de diferença. Depois dessa experiência negativa desistiu definitivamente da carreira política. Romildo de Lima Miranda é artista, na área de talhador, fazendo peças para decoração de ambientes.
***03 de dezembro de 1928: Nasceu Francisco Xavier, em Remanso, estado da Bahia, filho de Luiz Teixeira Guimarães e de Joana Torres da Silva. Francisco Xavier – que a família e os amigos chamam de ‘Francisquinho’ – teve raras oportunidades de realizar estudos formais mais adiantados, não chegando a completar o curso primário. Ele estava ainda na juventude quando escolheu a cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, para residir e trabalhar. Francisquinho tem exercido várias profissões: cabeleireiro, funcionário público federal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT –, na qual se aposentou no dia 19 de junho de 1990 e comerciante. Francisco Xavier se tornou crente evangélico Batista ainda jovem, alguns anos após estar residindo em Chique-Chique, fazendo parte do primeiro grupo de convertidos na primeira década de existência da 1ª Igreja Batista de Chique-Chique, a qual havia sido organizada no dia 15 de novembro de 1951. No final da década de 1970, em função de desentendimentos internos, solicitou carta demissória da 1ª Igreja Batista de Chique-Chique para a 1ª Igreja Batista da cidade de Central, estado da Bahia, na época liderada pelo pastor Nemésio Pereira Machado. A atitude de sair tomada por Francisquinho foi seguida por quase uma dezena de outros crentes. Ato contínuo, Francisco Xavier decidiu inaugurar, no dia 16 de maio de 1978, uma missão evangelizadora em um espaço anexo a sua residência, que recebeu o apoio e o patrocínio da 1ª Igreja Batista de Central, a qual dava assistência pastoral sistemática ao novo trabalho através do pastor Nemésio Pereira Machado. Houve uma evolução neste trabalho, que resultou na organização formal, jurídica e denominacional, da Igreja Batista Filhos de Sião, no dia 10 de julho de 1980, sendo o concílio organizador presidido pelo pastor Nemésio Machado. Francisco Xavier se casou com Glades Carvalho Xavier, em Chique-Chique, no dia 22 de agosto de 1953. O casal teve nove filhos, todos do sexo masculino: Francilon Carvalho Xavier, Tony Carvalho Xavier, Francisco Xavier Filho, Maurício Carvalho Xavier, Vladimir Carvalho Xavier, David Carvalho Xavier, Misael Carvalho Xavier, João Luiz Carvalho Xavier e James Carvalho Xavier.
***13 de dezembro de 1928: Nasceu Mariluza Morais Soares, na cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, filha de João Custódio de Morais e de Maria Azevedo Morais. Há muitos anos Mariluza é comerciante. Mariluza Morais Soares se casou com Francisco Rodrigues Soares, no dia 13 de dezembro de 1951, no templo da Igreja Matriz Senhor do Bonfim, na cidade de Chique-Chique. O casal teve três filhos: Luzia Soares Bastos, Antonio Henrique Morais Soares e Gilvanete Pereira de Morais Soares.
***23 de dezembro de 1928: Nasceu Agenor Sant’Ana, na cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Euclides Sant’Ana e de Maria Alves Magalhães. Quando adolescente estudou apenas o suficiente para aprender a ler, escrever o próprio nome e efetuar cálculos simples de aritmética. Na juventude residiu no interior do estado do Paraná, onde trabalhou na agricultura. Agenor Sant’Ana se casou com Flora Pereira Sant’Ana, no dia 28 de setembro de 1957, na cidade de Alvorada do Sul, estado do Paraná. O casal teve sete filhos: Ana Aldelice, Manoel Messias, Idalice, Marly, Ronílson, Márcio e Alexandrina. Retornando a terra natal, Agenor recomeçou a vida como pescador, até juntou um capital e adquirir uma barca, com a qual fazia viagens comerciais em inúmeros portos do curso médio do Rio São Francisco e dos afluentes Rio Grande, Rio Preto e Rio Corrente.
***24 de dezembro de 1928: Nasceu Pedro Coelho da Silva, no município de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Francisco Coelho da Silva e de Ana Ribeiro Gomes. Pedro Coelho da Silva estudou até a 4ª série do curso primário, em escolas leigas, tendo entre suas professoras Rosa Baraúna Bahia e Maria Sinforosa. Sem perspectivas de continuas estudando, pois a cidade de Chique-Chique ainda não dispunha de escola que tivesse o curso ginasial e as condições econômicas da família não lhe permitiam ir estudar em outras cidades que dispunham de escolas com cursos mais adiantados, coube a Pedro Coelho da Silva ingressar no mercado de trabalho. A atividade comum para a maioria da população era a pesca profissional. No ano de 1943, seguindo os passos do próprio genitor, aos quinze anos de idade, Pedro Coelho da Silva começou a trabalhar como pescador. Os lugares onde trabalhou mais intensamente foram a Lagoa de Itaparica, as lagoas localizadas na região dos rios que formam a bacia hidrográfica de Barreiras, além da represa do Lago de Sobradinho. Pedro Coelho da Silva se casou com Maria Madalena Ramos da Silva. O casal teve quatro filhos: Domingos Ramos da Silva, Maria Coelho da Silva, Carlos Coelho da Silva e Vanda Coelho da Silva.
***23 de janeiro de 1929: Nasceu Dilton de Souza Nogueira, na cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Hermenegildo de Souza Nogueira e de Erotides Bessa Nogueira. O coronel Hermenegildo de Souza Nogueira, além de exercer as atividades de comerciante, agricultor e fazendeiro, também foi político atuante, sendo, em pelo menos dois exercícios, membro do Conselho Municipal de Chique-Chique: 1916-1920 e 1924-1928. No caso específico de Dilton, ele fez o curso clássico, na cidade do Salvador, capital da Bahia e, depois se graduou no curso superior de Ciências Contábeis. Ao retornar a sua terra natal decidiu ser agricultor e fazendeiro Dilton de Souza Nogueiras se casou com Letícia Figueiredo Nogueira. O casal teve três filhos: Welington Figueiredo Nogueira, Sérgio Luiz Figueiredo Nogueira e Mara Cristiane Figueiredo Nogueira.
***19 de março de 1929: Nasceu José Rodrigues de Melo, na cidade de Arapiraca, estado de Alagoas, filho de Manoel Rodrigues de Melo e de Inês da Conceição. Estudou parte do curso primário, em sua cidade natal. O que aprendeu lhe foi suficiente para ler, escrever e efetuar as quatro operações comuns da Aritmética. Atribui ao destino ter fixado residência na cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, onde se tornou servidor público municipal, havendo se tornado eletricista e trabalhado com a caldeira a lenha que abastecia de eletricidade a cidade. Posteriormente, quando da introdução (em 1951) do motor diesel, permaneceu trabalhando no mesmo setor de iluminação público. Quando (no dia 24 de dezembro de 1968) o prefeito municipal de Chique-Chique José Barbosa e Silva (1967-1971) criou o Serviço Público Telefônico Municipal de Chique-Chique, José Rodrigues de Melo foi transferido para trabalhar neste setor. José Rodrigues de Melo se casou com Isabel da Silva Melo, no dia 17 de outubro de 1961, na cidade de Chique-Chique. O casal teve os seguintes filhos: Valda Rodrigues de Melo, Flávio Rodrigues de Melo, Everaldo Rodrigues de Melo, Aloísio Rodrigues de Melo, Jose Rodrigues de Melo Filho, Juarez Rodrigues de Melo, Vera Lúcia Rodrigues de Melo e Rubinário Rodrigues de Melo.
***16 de abril de 1929: Salomão de Magalhães Costa se casou com Ricardina Rodrigues Costa. O casal teve dois filhos: Marta e Sebastião, os quais se formaram bacharéis em Direito.
***08 de junho de 1929: Nasceu Gasparino Chagas Barreto, em Gameleira do Açuruá, estado da Bahia, filho de Andarilho de Oliveira Barreto e de Lindaura Chagas Barreto. Gasparino estudou o curso primário em Gameleira do Açuruá, sendo seu professor José Rodolfo de Lacerda. Teve a oportunidade de estudar até a 5ª série, em Chique-Chique, com o professor Virgílio Alves Bessa. Mas, parou aí e foi trabalhar, em sua terra natal. Gasparino se casou, no dia 26 de julho de 1952, com Guiomar Chagas Barreto, na localidade de Iguitu, município de Santo Inácio, estado da Bahia. O casal teve quatro filhos: Irineia Chagas Barreto, Irinete Chagas Barreto, Iran Chagas Barreto e Lindaura Chagas Barreto.
***27 de agosto de 1929: Nasceu Ézio de Almeida Pinto, no povoado de Bom Jardim – atual cidade de Ibotirama –, município de Paratinga, estado da Bahia, filho de Martinho Pinto e de Lindolfina de Almeida Pinto. Ézio começou seus estudos na escola particular da professora Estela Rocha Novaes, que funcionava na própria residência da professora, em sua terra natal. Até completar a 3ª série primária, foi assim, acrescentando-se ainda que também foi sua professora Francisca da Rocha Novais. Posteriormente, a família de Ézio o matriculou no Ginásio São João, na cidade de Januária, estado de Minas Gerais, onde ele fez até metade do curso ginasial, indo, em seguida, para a cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Geris, concluindo seu curso na Escola Técnica de Comércio. Neste mesmo estabelecimento, em 1956, Ézio fez o curso Técnico em Contabilidade. A partir do ano do dia 22 de abril de 1960 se tornou auditor-fiscal da secretaria estadual da Fazenda da Bahia. Entre tantas cidades em que Ézio trabalhou está Chique-Chique. Ézio de Almeida Pinto se casou com Francisca Avelino Pinto.O casal teve três filhos: Alba Valéria, João Ricardo e Daniela.
***18 de outubro de 1929: Nasceu Francisco Gomes de Oliveira, em Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Júlio Gomes de Oliveira e de Antonia Alves de Carvalho. Pelo lado materno, ‘Joio’ – como os familiares e os amigos o chamam – é descendente do judeu-português e cristão-novo Alberto Pires de Carvalho e da índia tapuia Felícia Pires de Carvalho, fundadores, no ano de 1725, da Fazenda Tiririca – atual cidade de Itaguaçu da Bahia. Joio praticamente não estudou, porque concluiu somente a 1ª série, em escolas particulares de professora leiga, em Chique-Chique. Sua escola foi o trabalho, começando cedo, a ir a luta em busca do sustento, juntamente com os pais. Abraçou a carreira de pescador, conhecendo tudo deste ofício, sabendo trabalhar em mangue fundo, na ipueira, no leito fundo rio e nas represas. Francisco Gomes de Oliveira se casou com Aurelina dos Santos, em Chique-Chique. O casal tem cinco filhos: Carleide, Aguinaldo, Cristiana, Antonia e Carlene.
***30 de outubro de 1929: Nasceu Vandete Pereira Machado, na Fazenda Forquilha, distrito de Tiririca de Luizinho, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Cassimiro Pereira Machado e de Rita Maria Nunes Machado. Pelo lado paterno, Vandete Pereira Machado é descendente de Venceslau Pereira Machado e de sua esposa Francisca Pereira Machado, fundadores, no ano de 1826, da Fazenda Canabrava do Gonçalo – atual cidade de Uibaí – município de Chique-Chique, estado da Bahia e conseqüentemente de seus pais, ou seja, do judeu-português e cristão-novo José Pereira Machado da Rocha e da ex-escrava Maria Pereira Machado da Rocha, fundadores, no ano de 1780, da Fazenda São Domingos, localizada na Serra do Açuruá, entre os povoados de São José do Torneado e de Brumado de Santa Maria – atual vila de Ibitunane, município de Gentio do Ouro, estado da Bahia. Pelo lado materno, Vandete Pereira Machado é descendente dos cearenses Joaquim Nunes de Santana e Francisca Maria Nunes que, no ano de 1871, fundaram a Fazenda Forquilha, localizada no sopé da Serra das Laranjeiras, escarpa da Chapada Diamantina, no município de Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique, província da Bahia. Na adolescência, Vandete Pereira Machado foi encaminhado pelos pais, desde a Fazenda Forquilha, para a casa da avó paterna Perpétua Maria Machado, localizada na vila de Canabrava do Gonçalo – atual cidade de Uibaí –, município de Chique-Chique, para aprender a ler, escrever e fazer as operações aritméticas na escola da professora leiga Cassimira Maria Machado. Ao completar dezoito anos de idade, em 1947, Vandete emigrou (inicialmente) para a cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, tendo como companheiros dois de seus irmãos – Romão Cassimiro Machado e Antonio Cassimiro Machado. Depois de trabalhar algum tempo na cidade de São Paulo, Vandete Pereira Machado resolveu ir tentar a vida e trabalhar alguns anos na cidade de São José dos Pinhais, estado do Paraná. Na cidade paranaense Vandete Pereira Machado trabalhou de balconista nas Casas Pernambucanas. Vandete Pereira Machado se casou com Raulina Alves Machado, no dia 19 de janeiro de 1959, na cidade de Curitiba, estado do Paraná. Raulina Alves Machado era natural da cidade de Rio Negrinho, estado de Santa Catarina. O casal teve os seguintes filhos: Walter, Vanda, Valdir, Valmir, Vanja, Vânia, Rosângela e Roseli. No início da década de 1960 Vandete reuniu a família e fez a viagem de volta a Bahia, indo residir na velha Fazenda Forquilha, perto dos pais já bastante envelhecidos. No ano de 1979 – a mãe Rita Maria Nunes Machado havia falecido – Vandete retornou a São Paulo, levando consigo toda a sua prole. No dia 19 de junho de 1995 Raulina Alves Machado faleceu, na cidade de Poá, região metropolitana de São Paulo, ficando Vandete viúvo rodeado por todos os filhos e – agora também – genros, noras e netos.
***02 de janeiro de 1930: Nasceu Antonio de Souza Nogueira, no distrito de Marrecas – atualmente Iguira Velha –, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Antonio de Souza Nogueira e de Mariana Nogueira. Antonio teve oportunidade de estudar até a 4ª série primária, na Escola Particular da professora-leiga Renê, localizada na vila de Marrecas. Entretanto, a necessidade de trabalhar para contribuir com o sustento da família, fez Antonio partir para a agricultura e para a pescaria. Acabou se tornando mais pescador do que agricultor. Antonio de Souza Nogueira se casou com Valdívia Alves Nogueira. O casal tem dois filhos: Valter Alves Nogueira e Vanderley Alves Nogueira.
***03 de janeiro de 1930: Adão Moreira Bastos se casou com Olga Nogueira Bastos, na cidade de Chique-Chique, estado da Bahia.
***09 de março de 1930: Nasceu Pedrito de Queiroz Rocha, na Fazenda Carnaúba, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Pedro de Freitas Rocha e de Maria Amanda de Queiroz Rocha. Quando Pedrito de Queiroz Rocha – ou, apenas, ‘Pedrito’, como os familiares e os amigos mais próximos preferiam chamá-lo – estava fazendo sete anos de idade os pais o matricularam em Escola Isolada, na sede municipal de Chique-Chique, quando ele foi muito alfabetizado. No ano seguinte, em 1938, quando começou a funcionar o curso primário no prédio das Escolas Reunidas César Zama – que havia sido inaugurado no dia 07 de setembro de 1937 – Pedrito foi matriculado na 1ª série, estudando nesta unidade escolar até concluir o curso primário. Mas, seu ânimo era voltado pelas atividades da fazenda da família e decidiu que não desejava mais estudar, havendo se habilitado muito bem em leitura, escrita e as operações básicas da aritmética. Pedro de Queiroz Rocha se casou com Anália Marques Rocha. O casal teve dois filhos: Luciana Marques Rocha e Pedro de Freitas Rocha Neto. Pedrito de Queiroz Rocha faleceu no dia 30 de setembro de 2009, aos 79 anos de idade, na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, onde seu corpo foi sepultado.
***24 de março de 1930: Nasceu Messias Mouzinho Feitoza, no povoado de Utinga, município de Chique-Chique, estado da Bahia, filha de Joaquim Xavier Mouzinho e de Hormezinda de Jesus Feitoza. Com poucas chances de estudar, Messias Mouzinho Feitoza, por orientação de seus pais, aprendeu prendas domésticas, habilitando-se para ser uma excelente dona-de-casa. Messias Mouzinho Feitoza se casou com José Marques Feitoza, em Chique-Chique. O casal teve os seguintes filhos: Josemício Marques Feitoza, Vilney Marques Feitosa, Vanda Marques Feitoza, Eufrásia Marques Feitoza, Josecino Marques Feitoza, Sortinês Marques Feitoza, Agamenon Marques Feitoza, Josenilson Marques Feitoza e Gilmar Marques Feitoza.
***08 de abril de 1930: Nasceu Edson Avelino Oliveira, no povoado de Gentio do Ouro – atual cidade de Gentio do Ouro – município de Açuruá, estado da Bahia, filho de Corino Oliveira e de Arminda Avelino Oliveira. Estudou o curso primário em sua terra, em escolas leigas particulares, começando em seguida a se dedicar ao trabalho, ao lado dos pais. Depois dos vinte anos de idade se mudou para a cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, trabalhando como empregado e fazendo economia para estabelecer seu próprio negócio. Em 1964 inaugurou sua casa comercial, em um dos pontos mais cobiçados pelos negociantes da época. Edson Avelino Oliveira se casou com Nilva Pereira Oliveira. O casal teve quatro filhos: Rui, Ruidécio, Reidilson e Washington. Edson Avelino Oliveira faleceu prematuramente, no dia 08 de agosto de 1973, em Chique-Chique.
***30 de maio de 1930: Nasceu Pedro Feitosa, na cidade de Remanso, da Bahia, filho de Arquias Feitosa e de Maria dos Santos Feitosa. Aprendeu a ler através da Bíblia Sagrada, ocasião em que se converteu ao Evangelho, tornando-se membro da Igreja Evangélica Cristo é a Resposta e, posteriormente, foi ordenado ao Ministério Pastoral. Na juventude se transferiu para a cidade de Chique-Chique, estado da Bahia. Na cidade de Chique-Chique Pedro Feitosa se casou com Nair Rocha Feitosa, no dia 23 de agosto de 1957, sendo a cerimônia civil celebrada por João da Lapa Araújo, oficial do Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais da Comarca de Chique-Chique. O casal teve oito filhos: Adeblando, Suely, Pedro Feitosa Filho, Neuracy, Rivelino, Vilma, Ademir e Neusa.
***14 de julho de 1930: Nasceu Hélcio Bessa, na cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Rodrigo Alves Bessa e de Alexandrina Guimarães Bessa. Hélcio Bessa – ou, simplesmente ‘Hélcio’ (e, a partir do final do ano de 1954, quando se formou em medicina, ‘Doutor Hélcio’), como os amigos o chamavam –, fez o curso Primário no prédio das Escolas Reunidas César Zama (atualmente Escola Municipal César Zama), localizada na pródiga Avenida Doutor José Joaquim Seabra, esquina com a Rua Rosa Baraúna, região central da cidade de Chique-Chique. O prédio das Escolas Reunidas César Zama, inaugurado no dia 07 de setembro de 1937, foi o primeiro imóvel construído em Chique-Chique com a finalidade específica de abrigar uma escola. Anteriormente, todas as escolas que existiram em Chique-Chique, desde o século XIX, funcionavam de forma improvisada nas salas das residências dos próprios professores. Nesse prédio escolar, Hélcio foi aluno da professora Honesinda Teixeira da Rocha, sua mestra preferida. Hélcio ainda estava no início da adolescência quando descobriu uma das paixões de sua vida: o futebol. Além de ter se tornado, em Chique-Chique e região, o maior torcedor do Botafogo de Futebol e Regatas, da cidade do Rio de Janeiro, Hélcio jogava futebol com muita classe, brilho e competência, havendo sido titular do time do Clube Recreativo do Flamengo de Chique-Chique, fundado e mantido pelo grande lençoiense João Batista Pacheco. Depois, a família de Hélcio o encaminhou para a cidade do Salvador, capital do estado da Bahia, para fazer os cursos Ginasial e Colegial. Nesse período, Hélcio integrou o time juvenil do Esporte Clube Bahia, da capital. Em seguida, ainda na cidade do Salvador, Hélcio, sendo aprovado em exame vestibular, cursou Medicina, formando-se no dia 10 de dezembro de 1954. Naquela altura havia diante do médico Hélcio Bessa duas alternativas: ser jogador de futebol do Esporte Clube Bahia, onde já atuava havia algum tempo – desde que fora aprovado em testes. Mas, Hélcio teria praticamente que dar um tempo para exercer a Medicina. A outra opção, era aceitar o convite de um cardiologista de São Paulo, que ficaria mundialmente famoso uma década e meia mais tarde: Doutor Euríclides de Jesus Zerbini, com quem o estudante de Medicina Hélcio Bessa havia estagiado e impressionado grandemente o cirurgião paulista, que o convidou para integrar sua equipe de trabalho. O recém-formado médico Hélcio Bessa pediu um tempo ao Esporte Clube Bahia de Salvador e ao Dr. Euríclides de Jesus Zerbini, em ambos os casos, para consultar os pais e os irmãos em Chique-Chique. Decorrido algum espaço de tempo, o Doutor Hélcio Bessa respondeu ao Esporte Clube Bahia e ao Dr. Euríclides de Jesus Zerbini. A resposta foi: nem o Hospital do Coração, em São Paulo; nem o Esporte Clube Bahia em Salvador. Doutor Hélcio Bessa, embora a família entendesse que ele deveria atender ao convite do médico paulista, decidiu ficar em Chique-Chique mesmo e dedicar toda sua vida profissional ao povo de Chique-Chique e municípios adjacentes. Fixou-se definitivamente em sua terra natal, dedicando-se em tempo integral à Medicina, ao Futebol e à Educação. No dia 06 de abril de 1958 Hélcio Bessa se casou com a médica Joselita Bastos Bessa, soteropolitana, de quem havia sido colega na Faculdade de Medicina. No dia 07 de janeiro de 1960 Hélcio Bessa assumiu a vice-direção do histórico, tradicional e quase épico Colégio Municipal Senhor do Bonfim, permanecendo neste cargo até o dia 17 de março de 1966. No dia seguinte, 18 de março de 1966, Hélcio Bessa assumiu o cargo de diretor do Colégio Municipal Senhor do Bonfim, permanecendo até o dia 07 de abril de 1973. Os contemporâneos continuam dizendo que Hélcio Bessa foi o diretor mais importante da História do Colégio Municipal Senhor do Bonfim. Detalhe: o diretor Hélcio Bessa levou o Colégio Municipal Senhor do Bonfim a comemorar o dia 02 de Julho – data da Independência do Brasil na Bahia – e não o dia 07 de Setembro, pois nessa data a Bahia ainda estava sob Domínio Português. Na região jamais houve uma cidade que comemorasse o Dia da Primavera como o Colégio Municipal Senhor do Bonfim fazia em Chique-Chique sob a direção do Doutor Hélcio Bessa. Duas outras grandes realizações do Doutor Hélcio: a construção do Estádio Municipal – que, contra sua vontade, levou seu nome, pois ele desejava que se chamasse “Estádio municipal John Kennedy”, de quem era fã incondicional – e a sua desejada “Clínica Alexandrina Bessa’, que ele construiu e inaugurou e dirigiu com sua dedicada esposa e companheira Doutora Joselita Bastos Bessa. A inauguração do Estádio Municipal Doutor Hélcio Bessa aconteceu no dia 21 de setembro de 1967, com uma grande Festa da Primavera e um jogo amistoso da Seleção de Chique-Chique contra o Caiano Futebol Clube, da cidade de Petrolina, estado de Pernambuco. A festa poderia ser ainda maior se o Caiano Futebol Clube não tivesse ganho o jogo por dois gols a um. Já a Clínica Alexandrina Bessa foi inaugurada no dia 06 de setembro de 1981. No ano de 1976 o Doutor Hélcio Bessa, por insistentes gestões de seu primo Deputado Federal Djalma Bessa deu o braço a torcer e ingressa na carreira política, firmando uma aliança com o Doutor Reinaldo Teixeira Braga, a qual resultou no lançamento de uma chapa às eleições municipais daquele ano, composta por Reinaldo Teixeira Braga para Prefeito Municipal e de seu nome para Vice-Prefeito Municipal. A chapa foi vencedora do pleito eleitoral daquele dia 15 de novembro de 1976. A festa da posse de Reinado Teixeira Braga e Hélcio Bessa aconteceu no dia 01 de fevereiro de 1977, com mandato constitucionalmente previsto para seis anos, ou seja até 31 de janeiro de 1983. Naquele período aconteceram duas enormes enchentes no Rio São Francisco, nos anos de 1979 e 1980. Houve muito trabalho. Depois de uma administração extraordinária do Prefeito Reinaldo Teixeira Braga, colocando seu nome além do cenário da política do estado da Bahia, o Prefeito Reinaldo Teixeira Braga decidiu renunciar ao mandato, fato que ocorreu no dia 14 de maio de 1982, objetivando uma vaga de deputado na Assembleia Legislativa da Bahia. Naquele dia 14 de maio de 1982 o Doutor Hélcio Bessa, na qualidade de Vice-Prefeito assumiu o cargo de Prefeito Municipal de Chique-Chique, que exerceu com muita dignidade e trabalho até o dia 31 de janeiro de 1983. Montou uma pequena, experiente e confiável equipe de trabalho, composta por José Barbosa e Silva e pela professora Eufrosina Camandaroba dos Santos. Tendo um pequeno tempo, apenas oito meses e dezessete dias de governo, o Prefeito Hélcio Bessa procurou centralizar sua visão para as carências dos bairros periféricos e dos povoados próximos e distantes. O Prefeito Municipal Doutor Hélcio Bessa, naquele exíguo espaço de tempo, voltou suas vista para cuidar de questões relativas a abastecimento de água e energia elétrica, beneficiando diretamente centenas de famílias totalmente carentes. Na sede, além dos bairros de Pedrinhas e Guaxinim – atual bairro Henrique Sampaio – , o as ruas centrais da cidade de Chique-Chique tiveram seus logradouros públicos bem cuidados nas áreas de limpeza e de iluminação pública. Concluído o curto e significativo mandato, Doutor Hélcio Bessa retomou sua rotina profissional e de desportista. Por ironia do destino, apesar do desejo imenso do casal de médicos Hélcio Bessa e Joselita Bastos Bessa de terem filhos biológicos, não tiveram, infelizmente. O Doutor Hélcio Bessa faleceu no dia 05 de janeiro de 1998, na cidade de Chique-Chique. Com um dos maiores acompanhamentos que a cidade de Chique-Chique já presenciou, o corpo do Doutor Hélcio Bessa foi sepultado, no dia 06 de janeiro de 1998, no cemitério central da cidade. A lacuna deixada por Doutor Hélcio Bessa é impreenchível.
***04 de agosto de 1930: Nasceu Getúlio Reginaldo Cunha, na localidade de Itajubaquara, município de Açuruá, estado da Bahia, filho de José Ramalhete Juvenal e de Cassimira Juvenal Cunha. Foi comerciante e político, com militância no município de Gentio do Ouro – que substituiu Açuruá e Santo Inácio, respectivamente. No município de Gentio do Ouro, Getúlio foi eleito vereador duas vezes e, uma vez para vice-prefeito e duas vezes prefeito. Casou-se com Arlete Gomes Cunha, tendo os seguintes filhos: Maria Áurea, Gilda, Gésia, Gilza, Robério, Edílson, Gileno e Gildo.
***24 de outubro de 1930: Eclodiu a Revolução político-militar que depôs o presidente da República Washington Luiz; a justificativa é que o país precisa se libertar do domínio oligárquico e do coronelismo. Uma Junta Militar assumiu o Governo, passando-o, depois, para Getúlio Vargas, que assumiu a presidência da República com o compromisso de governar por um período limitado, prometendo a reconstitucionalização do país em um breve espaço de tempo.
***30 de outubro de 1930: Nasceu Vital Pereira da Costa, na cidade de Chique-Chique, estado da Bahia, filho de Francisco Pereira Bastos e de Maria Francisca dos Santos.Pescador de profissão, na juventude, Vital foi um grande jogador de futebol. Os contemporâneos afirmam que Vital era o melhor jogador de futebol de seu tempo em todo o Médio São Francisco, reunindo todos os recursos técnicos para ser um profissional de um grande time da época no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Mas, não foi visto pelos centros mais adiantados como Salvador ou Recife.
***20 de novembro de 1930: O interventor federal da Bahia Leopoldo Afrânio Bastos do Amaral nomeou, através de decreto, nesta data, o coronel José de Souza Nogueira para o cargo de Prefeito Municipal de Chique-Chique; na mesma data, também através de decreto, delega poder ao Juiz de Direito da Comarca para designar os membros do Conselho Municipal; enquanto o Juiz da Comarca decide pelos nomes dos conselheiros, o novo prefeito (coronel José de Souza Nogueira) costuma fazer reuniões com os membros do Conselho anterior, assessorando com eles. Recordem-se que os sete conselheiros do período anterior à Revolução de 1930 eram: coronel Francisco Xavier Guimarães, coronel Francisco Dionísio dos Santos, coronel Lithercílio Baptista da Rocha, Luis Alves Bessa, coronel Manoel Antunes Bastos, coronel Manoel Teixeira de Carvalho e o coronel Zoroastro Ferreira Lustosa

Um comentário:

  1. Confrades da cidade de XiqueXique:
    Lendo sobre a cidade de XiqueXique, vi que tão cedo não faltará material para os demais que gostam de conhecer bem a história de sua cidade. Todos os textos lidos por mim, o que tenho a lhes dizer, é que um enriquece o outro,de conhecimentos e cultura.
    Parabéns aos moradores de XiqueXique, e em especial, aos que fazem esta excelente postagem sobre a cidade baiana que é XiqueXique.
    José Mendes Pereira - Mossoró-Rn.

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