NAUFRÁGIO DO VAPOR “SANTA CLARA”
Na madrugada do dia 14 de janeiro de 1932, o vapor “Santa Clara” pertencente à Cia Industria e Viação de Pirapora, naufragou em frente à Ilha Champrona, perto de Xique-Xique (BA). No acidente, causado por um vento muito forte (quase um tufão), morreram 8 pessoas com grande prejuízo material , haja vista ser o vapor recém fabricado estando fazendo a segunda viagem pelo Rio São Francisco.
Ante o inusitado do evento a população da cidade ficou bastante abalada e muitos foram os curiosos que se dirigiram, de paquete, para a ilha onde ocorreu o sinistro.
No mesmo dia do naufrágio o vapor afundado foi socorrido pelo Vapor “Benjamim Guimarães” sob a direção do Comandante Carlos Mendonça, que por ali passava fazendo o mesmo percurso, mas, ante o alto nível das águas do rio, que estava na época da cheia, todo o esforço despendido foi infrutífero para o salvamento do vapor. A empresa proprietária do “Santa Clara” limitou-se a ficar vigilante no local do naufrágio, guarnecendo o casco submerso e aguardando a baixa das águas.
No dia 09 de abril do mesmo ano chegou ao local do naufrágio o vapor "São Francisco" com todo o aparelhamento necessário para fazer flutuar o casco do vapor “Santa Clara” que ainda estava submerso. Os serviços foram dirigidos pelo engenheiro Otávio Carneiro, diretor da firma proprietária do vapor naufragado, auxiliado por outros técnicos com destaque para os comandantes de vapor Carlos Mendonça e Manoel Nogueira, da Cia. Indústria e Viação de Pirapora, além de escafandristas, marinheiros, carpinteiros, eletricistas, caldeireiros e recursos mecânicos, tais como chatas, guinchos, moitões, macacos, trilhos, vigas, dormentes, cabos de aço e injetores de porões.
Mas, todo esse esforço foi em vão e o casco do “Sana Clara” nunca foi retirado do fundo do rio São Francisco.
Quando eu era menino em Xique-Xique, havia uma lenda contada pelos moradores das ilhas próximas à cidade que nas noites de lua cheia o “Santa Clara” aparecia navegando na rio, com todas as luzes acesas. Se é verdade eu não sei. Só sei que todo mundo contava essa história.
Na madrugada do dia 14 de janeiro de 1932, o vapor “Santa Clara” pertencente à Cia Industria e Viação de Pirapora, naufragou em frente à Ilha Champrona, perto de Xique-Xique (BA). No acidente, causado por um vento muito forte (quase um tufão), morreram 8 pessoas com grande prejuízo material , haja vista ser o vapor recém fabricado estando fazendo a segunda viagem pelo Rio São Francisco.
Ante o inusitado do evento a população da cidade ficou bastante abalada e muitos foram os curiosos que se dirigiram, de paquete, para a ilha onde ocorreu o sinistro.
No mesmo dia do naufrágio o vapor afundado foi socorrido pelo Vapor “Benjamim Guimarães” sob a direção do Comandante Carlos Mendonça, que por ali passava fazendo o mesmo percurso, mas, ante o alto nível das águas do rio, que estava na época da cheia, todo o esforço despendido foi infrutífero para o salvamento do vapor. A empresa proprietária do “Santa Clara” limitou-se a ficar vigilante no local do naufrágio, guarnecendo o casco submerso e aguardando a baixa das águas.
No dia 09 de abril do mesmo ano chegou ao local do naufrágio o vapor "São Francisco" com todo o aparelhamento necessário para fazer flutuar o casco do vapor “Santa Clara” que ainda estava submerso. Os serviços foram dirigidos pelo engenheiro Otávio Carneiro, diretor da firma proprietária do vapor naufragado, auxiliado por outros técnicos com destaque para os comandantes de vapor Carlos Mendonça e Manoel Nogueira, da Cia. Indústria e Viação de Pirapora, além de escafandristas, marinheiros, carpinteiros, eletricistas, caldeireiros e recursos mecânicos, tais como chatas, guinchos, moitões, macacos, trilhos, vigas, dormentes, cabos de aço e injetores de porões.
Mas, todo esse esforço foi em vão e o casco do “Sana Clara” nunca foi retirado do fundo do rio São Francisco.
Quando eu era menino em Xique-Xique, havia uma lenda contada pelos moradores das ilhas próximas à cidade que nas noites de lua cheia o “Santa Clara” aparecia navegando na rio, com todas as luzes acesas. Se é verdade eu não sei. Só sei que todo mundo contava essa história.
(A foto do vapor é apenas ilustrativa. Não é o "Santa Clara")
OBS.: Informações extraídas e selecionadas do livro “Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique” Ed. 1999 – Autor: Cassimiro Machado Neto.
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