Clube Cultural e Recreativo Sete de Setembro.
Começa o ano de 1922 e todo o Brasil se prepara para comemorar, com muita solenidade o centenário da independência. Em Xique-Xique (BA)., um grupo de empresários locais entendeu que a melhor homenagem à Pátria seria a criação de um clube cultural que deveria se transformar numa instituição de congraçamento social e cultural para as famílias xiquexiquenses. Assim nasceu a "Sociedade Filarmônica Sete de Setembro", nome que anos depois foi substituido por "Clube Cultural e Recreativo Sete de Setembro".
Começa o ano de 1922 e todo o Brasil se prepara para comemorar, com muita solenidade o centenário da independência. Em Xique-Xique (BA)., um grupo de empresários locais entendeu que a melhor homenagem à Pátria seria a criação de um clube cultural que deveria se transformar numa instituição de congraçamento social e cultural para as famílias xiquexiquenses. Assim nasceu a "Sociedade Filarmônica Sete de Setembro", nome que anos depois foi substituido por "Clube Cultural e Recreativo Sete de Setembro".
O Clube Sete de Setembro, por todos conhecido com "A SETE", por mais de 50 anos prestou grandes serviços sociais à comunidade de Xique-Xique. Era alí onde se realizavam os famosos bailes comemorativos das grandes datas da cidade. O principal deles, o realizado no dia 1º de janeiro, era por todos ansiosamente esperado, pois nesse data, sempre havia e apresentação de conjuntos musicais de outros lugares.
Eram bailes bem organizados nos quais todas as famílias participavam com a compra de mesas onde acomodavam todos os filhos e filhas.
Quem não podia comprar mesa adquiria o ingresso, pois, ninguém estava disposto a perder um baile do dia 1º de janeiro.
Os carnavais também eram famosos, geralmente promovidos no "ringue" um salão externo do clube e no qual se podia brincar a descoberto.
Todos os pais e mães de família estavam presentes nesses grandes bailes e se mantinham atentos aos rodopios dos filhos e filhas pelo salão ao som do "jazz" comandado pelo saudoso Mário Rapadura.
Mas, a partir da década de 1980, diretorias não comprometidas com a instituição e com os sócios, praticaram gestões temerárias que culminaram com o descrédito do Clube perante as famílias que deixaram de frequentá-lo transformando-o num local inapropriado para o sadio lazer, chegando ao ponto de quebrar a instituição e abandonar o prédio como bem mostra a fotografia que ilustra esta matéria.
Dados extraídos do livro “Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique Chique”, de autoria do Professor e Pesquisados CASSIMIRO MACHADO NETO.
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