segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LEMBRANDO O MALÉFICO NEOLIBERALISMO

O NEOLIBERALISMO MATA

O Neoliberalismo é um produto do liberalismo econômico clássico. Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista dos Estados Unidos Milton Friedman, seu principal idealizador, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo.
O termo já havia sido cunhado em 1938 pelo economista alemão Alexander Rüstow e nada mais é do que uma doutrina político-econômica que representa uma tentativa de adaptar os princípios do liberalismo econômico às condições do capitalismo moderno. Defende a idéia de que a vida econômica é regida por uma ordem natural formada a partir das livres decisões individuais. O neoliberalismo é uma orientação econômica que tem como paradigma a mínima intervenção estatal na economia, presumindo-se deste modo o óbvio: o fomento a uma total liberdade de mercado. É a redução do Estado na condução do país, interferindo o menos possível na liberdade individual e nas atividades econômicas da iniciativa privada.
Tem como característica principal o rompimento das barreiras comerciais entre os países. É o livre comércio entre os mesmos, pois este princípio, dizem, garante o crescimento econômico e, mais rapidamente, a sociedade pode se desenvolver e progredir. Movimento que busca como objetivo principal o lucro.
O neoliberalismo, é a aplicação dos princípios liberais numa realidade econômica pautada pela globalização e por novos paradigmas do capitalismo.
O efeito prático do neoliberalismo se mostrou desastroso principalmente nos países da América Latina, pois estimula as desigualdades sociais daí surgindo outras mazelas entre elas o aumento do grau da violência.
A questão social se torna mais grave na medida em que o Estado garante liberdade ao capital especulativo, transferindo lucros para sua economia. A mundialização ou a chamada globalização atrela a sí de forma isolada a reforma do Estado, a reestruturação produtiva, a questão social e o neoliberalismo. O neoliberalismo desencadeia um grave movimento de regressão dos direitos e das políticas públicas, principalmente na America Latina e no Brasil, o que provoca o agravemento da questão social e o aumento do número de excluidos dos mercados de trabalho.
A Doutrina econômica neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento, como é o caso do BRASIL, sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: o desemprego, os baixos salários, o aumento das diferenças sociais e a dependência ao capital internacional.
O Brasil, país de tamanho continental e possuindo um enorme contingente populacional, tem uma dívida histórica com as minorias étnicas e tem desigualdades sociais que são comparadas a apenas a alguns países extremamente pobres da África. Com certeza a doutrina neoliberal não surtirá um bom efeito no nosso país.
O dano ao Brasil provocado pela implantação do neolibralismo nos governos anteriores ao de Lula é amplamente visivel pela privatização de empresas estatais, terceirização de trabalhadores, demissão e desigualdade social cada vez mais alta. Economicamente os trabalhadores são excluídos de seus empregos estáveis e se transformam em trabalhadores informais, sem garantias nem direitos e sem esperança de ser inseridos novamente no mercado de trabalho estável, seguro.
O famigerado NEOLIBERALISMO começou a ser implantado na política econômica do Brasil com o Governo Fernando Collor e tinha como meta principal a redução das despesas públicas, a total abertura do mercado brasileiro às industrias e capital estrangeiros e, principalmente a redução da influência do Estado brasileiro na economia interna. A orientação do governo Collor era o jargão "que vença o melhor e o Estado que fique de fora para permitir que as forças do mercado sigam seu curso livremente."
Mas, esse total liberalismo, paradoxalmente, não é seguido pelos governantes das ricas potências mundiais prinipalmente os paises da Europa e os Estados Unidos que continuam a proteger ferozmente os seus podutos agricolas e industriais, não permitindo que bens produzidos em outros paises, principalmente os subdesenvolvidos ou emergentes ingressem livremente em seus territórios.
Como consequencia da redução das despesas estatais tivemos a substancial demissão dos servidores públicos, sob o falso argumento de que o Brasil precisava se livrar dos "marajás", figura inventada pelo Presidente Collor para justificar a adoção da política econômica neoliberal. Deve ser registrado que os "marajás", ou seja aquela pequena quantidade de servidores públicos que recebiam salários astronômicos, não foram atingidos por estarem protegidos pelo aspecto legal. O sacrifício recaiu sobre os pequenos servidores públicos que tiveram os salários congelados sob uma grande inflação.
Como as demissões dos servidores públicos foram feitas aleatoriamente a consequência natural da falta de funcionários para os serviços públicos teve que ser compensada com a contratação de pessoal terceirizado o que, além de desprestigiar o serviço público provocou muitos acidentes pela falta de qualificação dos terceirizados.
O governo que sucedeu a Fernando Collor ampliou a aplicação da política econômica NEOLIBERAL alienando as empresas estatais brasileiras que lidavam com recursos estratégicos do Brasil, polítca amplamante aplicada por 8 anos pelo governo que antecedeu a Lula. Foram vendidas por bagatelas, ao capital estrangeiro, as empresas de mineração, as empresas telefônicas, as empresas de energia elétricas, entre outras.
Argumentava o governo anterior a Lula que as privatizações tinham como objetivo a melhoria dos serviços públicos essenciais o que, como vemos atualmente, foi uma propaganda enganosas com o único objetivo de entregar essas empresas a algum grupo econômico ou investidor particular. A redução das empresas estatais não foi acompanhada de um benefício para a população. Apenas a turma que atuava no mercado financeiro fazia a festa.
No que tange aos recursos humanos, o governo FHC inovou e ultrapassou o seu antecessor ao criar o Programa de Demissão Voluntária - PDV, no qual o servidor que quisesse se demitir levaria uma quantia em dinheiro para abrir seu próprio negócio, como se existisse um mercado a espera apenas do investidor, quando, na verdade, o mercado consumidor estava paralisado e a classe média se submetia a um baixo salário para manter o emprego
Somente a partir de 2002 o Brasil começou a mudar direcionando-se para o lado social e iniciando um projeto visando a eliminar ou reduzir as desigualdades sociais. Isso se concretizou com a extensão da bolsa familia a um grande número de familias pobres e miseráveis bem como ao aumento real do salario minimo
Para melhorar a qualidade do serviço público foram realizados, a partir de 2002, vários concursos destinados a repreencher as posições que estavam ocupadas por pessoas terceirizadas e que não tinham nenhum compromisso com os contribuintes
O ensino público, principalmente as Escolas Superiores e os Cursos Técnicos que estavam abandonados e sucateados receberam verbas suficientes para a reestruturação dos cursos o que permitiu que mais tarde pudesse ser criado o PRUONI que facilitou o ingresso de um maior número de pessoas às Universidades, principalmente os menos favorecidos que cursaram o nível médio em escolas públicas.
Neste segundo turmo das eleições presidenciais, verdadeiro plebsicito entre o projeto neoliberal e o projeto social iniciado por Lula é necessário que os brasileiros estejam alertos para a escolha, pois, apesar de negado pela grande mídia, o projeto neoliberal está vivo e continua a pregar a redução do Estado, o corte dos gastos em programas sociais e a defender as privatizações, vez que o cerne do neoliberalismo é deter o crescimento naconal pela redução das empresas industriais e de serviços, pois a sua tese é de que esse crescimento irá provocar mais empregos, mais dinheiro circulando, mais gente comprando e isso, segundo eles, não é bom para o Brasil.
A tese do Projeto Social de Lula, contrária ao neoliberalismo, é criar mais fábricas, gerar mais empregos, aumentar a produção e o consumo, gerar mais dinheiro em circulação movimentando a cadeia economica e assim desenvolvendo o Brasil.
Cabe a nós brasileiros, escolher o caminho que queremos seguir.














-

Nenhum comentário:

Postar um comentário