"PERSEVERAR PARA GANHAR A VIDA"
(Lucas 21, 5-19)
As cenas do evangelho deste domingo revelam a tentação de anunciar o fim próximo do mundo. Diante da realidade sombria em que vivemos, muitos pretendem até marcar a data do fim catastrófico do cosmos. Há até os que lucram em cima disso. No entanto, o fim de tudo não será determinado pelos homens, mas por Deus, Senhor da história. Será que o evangelho quer de fato anunciar a destruição do mundo?
Na verdade, ele vem questionar nosso modo agressivo de nos relacionar com os outros e nossa ação perversa contra a natureza. As catástrofes sociais e naturais são cada vez mais violentas e são fruto também das opções da humanidade. Deus organizou o cosmos do caos, e nós transformamos o cosmos em caos, a harmonia estabelecida na criação foi quebrada pelo pecado da sociedade. Portanto, nossa mudança de comportamento em relação aos outros e à natureza é condição para que volte a haver equilíbrio na desordem em que estamos imersos – enquanto ainda há tempo.
Jesus veio e anunciou novo reinado, nova harmonia cósmica. Para que se estabeleça, é preciso destruir muitas modalidades de egoísmo, derrubar muros vergonhosos e mentalidades caducas, pôr abaixo sistemas opressores, adotar postura de cooperação em relação aos outros e à natureza. Somente assim o novo céu e a nova terra serão possíveis. O reino proposto por Jesus não combina com o que estamos presenciando e vivendo – e que foi instituído pela humanidade. Não é o cosmos todo que deve ser destruído, mas esse mundo injusto e violento.
O mundo novo por todos desejado já começou com Jesus, mas sua manifestação será lenta e penosa. Sua aparição será semelhante a um parto, que envolve sacrifício e dor. Não devemos nos preocupar com “quando” acontecerá a destruição ou o fim do universo, mas sim em “como” superar a injustiça, a fome, a miséria, a violência que afligem homens e mulheres. Para mudar essa situação, é preciso muito empenho e perseverança, e somente quem perseverar ganhará a vida. "
(Lucas 21, 5-19)
As cenas do evangelho deste domingo revelam a tentação de anunciar o fim próximo do mundo. Diante da realidade sombria em que vivemos, muitos pretendem até marcar a data do fim catastrófico do cosmos. Há até os que lucram em cima disso. No entanto, o fim de tudo não será determinado pelos homens, mas por Deus, Senhor da história. Será que o evangelho quer de fato anunciar a destruição do mundo?
Na verdade, ele vem questionar nosso modo agressivo de nos relacionar com os outros e nossa ação perversa contra a natureza. As catástrofes sociais e naturais são cada vez mais violentas e são fruto também das opções da humanidade. Deus organizou o cosmos do caos, e nós transformamos o cosmos em caos, a harmonia estabelecida na criação foi quebrada pelo pecado da sociedade. Portanto, nossa mudança de comportamento em relação aos outros e à natureza é condição para que volte a haver equilíbrio na desordem em que estamos imersos – enquanto ainda há tempo.
Jesus veio e anunciou novo reinado, nova harmonia cósmica. Para que se estabeleça, é preciso destruir muitas modalidades de egoísmo, derrubar muros vergonhosos e mentalidades caducas, pôr abaixo sistemas opressores, adotar postura de cooperação em relação aos outros e à natureza. Somente assim o novo céu e a nova terra serão possíveis. O reino proposto por Jesus não combina com o que estamos presenciando e vivendo – e que foi instituído pela humanidade. Não é o cosmos todo que deve ser destruído, mas esse mundo injusto e violento.
O mundo novo por todos desejado já começou com Jesus, mas sua manifestação será lenta e penosa. Sua aparição será semelhante a um parto, que envolve sacrifício e dor. Não devemos nos preocupar com “quando” acontecerá a destruição ou o fim do universo, mas sim em “como” superar a injustiça, a fome, a miséria, a violência que afligem homens e mulheres. Para mudar essa situação, é preciso muito empenho e perseverança, e somente quem perseverar ganhará a vida. "
Padre Nilu Luza, ssp
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