Conta o nosso ilustre historiador, Cassimiro Machado Neto, no seu livro "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique (História de Chique-Chique)", que na década de 1930, quando Xique-Xique (BA) não possuia mais do que 5.000 habitantes, o velho cemitério que existia no final da Rua Aurora, fora desativado e desde o ano de 1926 a cidade já contava com o Cemitério Novo que passou a ser o único local de sepultamento dos xiquexiquenses.
O Coronel Francisco Xavier Guimarães, 2º Prefeito Municipal, nomeado para o exercício de 1933 a 1938, tinha a obrigação moral de acompanhar todos os enterros da cidade. Mesmo com o novo cemitério, em muitos desses eventos o Prefeito Chico Xavier sentia-se altamente constrangido pois os defuntos eram sepultados sem a tradicional proteção de um caixão de madeira, utilizando-se apenas uma rede simples ou envolvendo o corpo do morto em esteiras feitas com palhas de carnaúba, ante a impossibilidade financeira da família em adquirir um caixão de madeira para o transporte do ente querido ao cemitério.
Decidiu então o coronel que como a Prefeitura Municipal não podia pagar um caixão para cada morto cuja família não dispunha de recursos financeiros, seria fabricado um bom caixão de madeira para ser usado coletivamente por todos os pobres da cidade. O caixão coletivo, que logo tomou o nome de CAIXÃO DA MISERICÓRDIA, foi fabricado e inaugurado no ano de 1934, por um bom marceneiro local, com todo esmero e capricho para que os defuntos pobres pudessem ser levados para a última morada, com um mínimo de dignidade.
Chegando ao cemitério, na beira da cova, o defunto era retirado do Caixão de Misericórdia – que recolhido por um servidor municipal era logo guardado numa pequena capela do cemitério - e, o morto, envolto em esteiras ou em redes, era lançado na cova.
O Coronel Francisco Xavier Guimarães, 2º Prefeito Municipal, nomeado para o exercício de 1933 a 1938, tinha a obrigação moral de acompanhar todos os enterros da cidade. Mesmo com o novo cemitério, em muitos desses eventos o Prefeito Chico Xavier sentia-se altamente constrangido pois os defuntos eram sepultados sem a tradicional proteção de um caixão de madeira, utilizando-se apenas uma rede simples ou envolvendo o corpo do morto em esteiras feitas com palhas de carnaúba, ante a impossibilidade financeira da família em adquirir um caixão de madeira para o transporte do ente querido ao cemitério.
Decidiu então o coronel que como a Prefeitura Municipal não podia pagar um caixão para cada morto cuja família não dispunha de recursos financeiros, seria fabricado um bom caixão de madeira para ser usado coletivamente por todos os pobres da cidade. O caixão coletivo, que logo tomou o nome de CAIXÃO DA MISERICÓRDIA, foi fabricado e inaugurado no ano de 1934, por um bom marceneiro local, com todo esmero e capricho para que os defuntos pobres pudessem ser levados para a última morada, com um mínimo de dignidade.
Chegando ao cemitério, na beira da cova, o defunto era retirado do Caixão de Misericórdia – que recolhido por um servidor municipal era logo guardado numa pequena capela do cemitério - e, o morto, envolto em esteiras ou em redes, era lançado na cova.
O CAIXÃO DA MISERICÓRDIA serviu à coletividade pobre até o ano de 1964, quando foi desativado após 30 anos de bons serviços prestados aos pobres defuntos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário