No dia 10 de abril de 1855, a Câmara Municipal de Xique-Xique enviou ao Presidente da Província da Bahia, Dr. João Maurício Wanderley - Barão de Cotegipe - Ofício reclamando e pedindo solução para o abandono espiritual dos habitantes de Xique-Xique.
Informa que esse problema foi gerado pela “alienação” do vigário da Paróquia do Senhor do
Bonfim de Xique-Xique, Padre Joaquim José dos Santos, o qual, tornando-se mentecapto
furioso, assassinou publicamente o cidadão pacífico Antônio Roberto dos Santos, ex-vereador na cidade,
com bastantes punhaladas.
Esclarece que na cidade existe o Padre Luis Francisco Viana, na condição de co-adjuntor, mas está proibido de celebrar missa pelo vigário Joaquim José dos Santos que ainda continua como Pároco.
Assinaram o Ofício os seguintes vereadores: Manoel Pereira Bastos – presidente, João Manoel de Novais, Herculano José
Soares de Carvalho, João da Cruz Mariano e Maximiano Pereira da Franca.
Fone: "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique Chique" de Casimiro Neto.
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