Histórico da cidade

Amigos conterrâneos, hoje estamos iniciando o nosso BLOG que, preferencialmente, tratará de assuntos relacionados com a nossa Xique Xique. Os assuntos que surgirão no decorrer do tempo são inúmeros e imprevisíveis e por isso creio que o mehor é inciciarmos com o histórico da cidade. Hoje, Xique Xique é uma das maiores cidades da Bahia, com uma população estimada de 45.000 habitantes na sede do município, além de estar situada em local aprazivel à margem do Rio São Francisco e possuir ruas e avenidas largas e retas como bem mostra a foto ao lado.

Segundo o ilustre conterrâneo historiador Cassimiro Machado Neto, em seu livro "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique", editado em 1999, a História de Xique-Xique começa no século XVI, onde fica nossa pré-história, com a descoberta de sua famosa ipueira, que distingue nossa comunidade de todas as demais comunidades sanfranciscanas! A beleza das paisagens naturais do enorme arquipélago que a cera seria por si só uma fonte inesgotável de riqueza turística, a indústria mais promissora do moderno e globalizado planeta ao despontar das primeiras luzes do século XXI!
Entramos em sua história propriamente dita através da famosa Fazenda Praia, de propriedade do fidalgo português Theobaldo José Miranda Pires de Carvalho, localizada na ponta da ilha, defronte à ipueira, onde nasceria o arraial, a freguesia, a vila e a cidade de Xique-Xique! É um capítulo poético, romântico, plástico, teatral, fabuloso, lendário, inesquecível! Nele incluem-se temas apaixonantes como a fixação pioneira de seres civilizados na ilha do Miradouro por volta de 1690, fazendo desse lugar a “Célula Máter” de nossa existência, a “Lenda do Tropeiro” que manda construir a capela dedicada ao seu santo protetor e a história fantástica da belíssima índia Felícia que se casou com o fidalgo português Alberto Pires de Carvalho, sobrinho do proprietário da Fazenda Praia, dando origem a épica Fazenda Tiririca, povo lindo e estóico!
Chegamos à segunda parte desmontando um mistério: Xique-Xique tem 167 anos de Emancipação Política e não os 71 anos atualmente comemorados com base no decreto do governador Vital Soares, de 13.06.1928, determinando que a sede municipal denominada de “vila” passasse a ser designada pelo título de Cidade!