O "BARÃO", como era carinhosamente denominado por todos os sãofranciscanos navegou durante muitos anos no Rio São Francisco. Foi o Vapor que mais deixou saudades nas barrancas do Velho Chico. Até hoje, os barranqueiros comentam saudosamente sobre o som melodioso do seu apito.
Tinha 43 metros de comprimento e conseguia deslocar até 80 toneladas de cargas e pessoas. Foi construído nos Estados Unidos e entregue à navegação no Rio São Francisco no ano de 1913. Em 1967 foi totalmente reformado e poucos anos depois pela incúria dos nossos administradores públicos foi abandonado no porto de Pirapora (MG), onde acabou virando ferro velho.
A apito do "BARÃO" era tão caracterísitco que, se pode afirmar, era identificado por todos os barranqueiros do São Francisco.
Em Xique-Xique (BA), por exemplo, após contornar a Ilha do Gado Bravo e entrar no Canal do Guaxinim, com destino ao nosso porto fluvial no Lago Ipueiras, o vapor emitia um longo apito e logo toda a população sabia que era o "BARÃO" entrando na cidade.
Ao sair, já no meio do Lago Ipueira, o apito era o mesmo, mas agora com uma freqüência diferente como que se despedindo de todo aquele povo que, no cais, não arredara o pé da beira do rio enquanto ele esteve ancorado na cidade.
A apito do "BARÃO" era tão caracterísitco que, se pode afirmar, era identificado por todos os barranqueiros do São Francisco.
Em Xique-Xique (BA), por exemplo, após contornar a Ilha do Gado Bravo e entrar no Canal do Guaxinim, com destino ao nosso porto fluvial no Lago Ipueiras, o vapor emitia um longo apito e logo toda a população sabia que era o "BARÃO" entrando na cidade.
Ao sair, já no meio do Lago Ipueira, o apito era o mesmo, mas agora com uma freqüência diferente como que se despedindo de todo aquele povo que, no cais, não arredara o pé da beira do rio enquanto ele esteve ancorado na cidade.
Na foto que ilustra, relativamente antiga, o Vapor "BARÃO DE COTEGIPE" está ancorado atrás da barca "Minas Gerais", ainda movida a vela e à vara.
São dias que não mais voltam.
São dias que não mais voltam.
Foto: Marcel Gautherot
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