Do século XVIII, a cidade de Salvador (BA), possui uma grande variedade dos chamados azulejos figurativos que representam cenas religiosas e profanas. São exemplares oriundos das mais importantes oficinas lisboetas da época, da autoria de diversos artistas que são considerados pertencentes ao "período dos mestres". Começando pela grande produção joanina, citamos os exemplares da Igreja e Convento de São Francisco (Cláustro) atribuidas à oficina de Bartolomeu Antunes e Nicolau de Freitas.
O painel aqui apresentado, situado na Igreja e Convento de São Francisco, em Salvador (BA), é certamente o clímax da arte barroca brasileira tanto pela perfeição do douramento quanto pela maestria e profusão da talha. Na parte superior do painel pode-se ler "CUNCTOS/MORS UNA/MANET" (A MORTE IGUALA A TODOS).
Um esqueleto, alegoria da Morte, força a porta de uma torre, enquanto à esquerda um rei agoniza, ao mesmo tempo que o sapateiro a direita.
BAHIA: TESOUROS DA FÉ
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Fotografia: Sergio Benutti
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