A “Escolas Reunidas César Zama”, primeira escola pública estadual de Xique Xique (BA), inaugurada em 1937 e onde estudei o primário, no período de 1950/1954, era bem pertinho do “campo de avião” e sempre que tinha algum pouso no horário do recreio dava tempo para, correndo, ainda ver o poeirão subir da pista da barro, nos momentos da aterrissagem. Era uma grande alegria para toda a turma.
Outra das nossas diversões era quando algum figurão, nas proximidades das eleições, decidia visitar a cidade e chegava de avião, pois, naquele tempo se gastava pelo menos 2 dias de Salvador a Xique-Xique nos 600 km de estrada de piçarra.
Nessas ocasiões, nós meninos, alunos da escola pública "César Zama", sempre éramos utilizados para, vestindo farda de gala e portando bandeirolas, receber os políticos no “campo de avião” o que fazíamos indo a pé e em fila indiana.
Entre as várias vezes que fomos ao "campo de avião" receber políticos em campanha, uma ficou registrada na minha memória até hoje, apesar da minha pouca idade naqueles tempos.
Lá pelos idos de 1950, precisamente no mês de setembro, estávamos no aeroporto, enfileirados e bandeirolas nas mãos aguardando a chegada do Dr. Lauro Farani de Freitas, candidato ao Governo do Estado da Bahia, que, após o comício na cidade da Lapa, viria a Xique Xique (BA), para mais um comício político e encontro com as lideranças locais, na campanha que vinha fazendo por todas as cidades ribeirinhas.
Nessa sua maratona se fazia acompanhar do político Gercino Coelho de Guanambi (BA) que concorria à Vice Governância do Estado da Bahia.
No entanto, após muito esperar no “campo de avião”, além da hora prevista para a chegada do político, chegou a triste notícia de que o avião em que viajava o candidato sofrera um acidente aéreo nas margens do Rio São Francisco, na cidade da Lapa, onde veio a perder a vida o candidato a governador, Lauro de Freitas e seu vice Gercino Coelho. Foi uma tragédia e, mesmo sendo meninos, voltamos para casa, em fila e em silêncio.
Outra das nossas diversões era quando algum figurão, nas proximidades das eleições, decidia visitar a cidade e chegava de avião, pois, naquele tempo se gastava pelo menos 2 dias de Salvador a Xique-Xique nos 600 km de estrada de piçarra.
Nessas ocasiões, nós meninos, alunos da escola pública "César Zama", sempre éramos utilizados para, vestindo farda de gala e portando bandeirolas, receber os políticos no “campo de avião” o que fazíamos indo a pé e em fila indiana.
Entre as várias vezes que fomos ao "campo de avião" receber políticos em campanha, uma ficou registrada na minha memória até hoje, apesar da minha pouca idade naqueles tempos.
Lá pelos idos de 1950, precisamente no mês de setembro, estávamos no aeroporto, enfileirados e bandeirolas nas mãos aguardando a chegada do Dr. Lauro Farani de Freitas, candidato ao Governo do Estado da Bahia, que, após o comício na cidade da Lapa, viria a Xique Xique (BA), para mais um comício político e encontro com as lideranças locais, na campanha que vinha fazendo por todas as cidades ribeirinhas.
Nessa sua maratona se fazia acompanhar do político Gercino Coelho de Guanambi (BA) que concorria à Vice Governância do Estado da Bahia.
No entanto, após muito esperar no “campo de avião”, além da hora prevista para a chegada do político, chegou a triste notícia de que o avião em que viajava o candidato sofrera um acidente aéreo nas margens do Rio São Francisco, na cidade da Lapa, onde veio a perder a vida o candidato a governador, Lauro de Freitas e seu vice Gercino Coelho. Foi uma tragédia e, mesmo sendo meninos, voltamos para casa, em fila e em silêncio.
Assim era a nossa vida de menino em Xique Xique.
Até o modestíssimo “campo de avião” era para nós motivo de alegrias e tristezas. Mas na condição de menino pobre a gente ia enfrentando junto com as outras crianças todas as limitações impostas pela cidade e procurávamos arrancar diversões das coisas mais simples. O “campo de avião” era uma dessas coisas que sempre nos causou fascínio e admiração.
Até o modestíssimo “campo de avião” era para nós motivo de alegrias e tristezas. Mas na condição de menino pobre a gente ia enfrentando junto com as outras crianças todas as limitações impostas pela cidade e procurávamos arrancar diversões das coisas mais simples. O “campo de avião” era uma dessas coisas que sempre nos causou fascínio e admiração.
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