TRINTA DINHEIROS
Touros e águias proliferavam em cultos politeístas e sacrifícios sangrentos. A religião judaica rejeita o politeísmo e o templo de Jerusalém não permitia a colocação de imagens, comuns nos ritos romanos. A águia era o símbolo dos dinheiros de Tyre. As moedas eram aceitas porque circulavam como uma espécie de dólar regional. O teor de prata, o peso e a qualidade facilitavam a circulação na judeia. Por isso os shekels de Tyre geraram outro mito bíblico: o dos trinta dinheiros. Dúvidas e incertezas cercaram essas moedas até o século passado. Modelos parecidos foram divulgados por autores de textos religiosos sem fundamentos arqueológicos ou numismáticos, amplamente copiados.
Fonte: Coleção Spínola - Nomus Brasiliana
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