CENTENÁRIO DE XIQUE XIQUE (BA), COMEMORADO NO DIA 06 DE JULHO DE 1932.
O períodico "A LUZ", cuja edição n° 19, circulou no dia 03.07.1932, trazia em sua primeira página notícias sobre a comemoração do centenário da cidade, com o seguinte título: "Como Vai Ser Solemnisado (sic) o CENTENÁRIO DE EMANCIPAÇÃO DE CHIQUE-CHIQUE".
O primeiro parágrafo matéria assim afirmava: "Apesar do momento não ser oportuno, - (o Município atravessava grande calamidade ante a cruel seca que assolava a região) - reina grande entusiasmo na população desta Cidade, que sem medir sacrifícios, está concorrendo para o realce da comemoração do seu centenário da elevação à cidade."
Após afirmar que as comissões organizadoras da festa já estavam escolhidas, o periódico anuncia outros eventos que abrilhantarão a data: O esperado jogo de futebol entre as equipes Botafogo x Ipiranga; as corridas de cavalo que serão realizadas, durante os festejos, no "hipódromo" e a participação do "Grupo Dramático 6 de julho" que encenará o atraente drama “O Filho Natural” e a engraçada comédia “A Casa de Doidos”.
Para abrilhantar a festa, o pequeno jornal informa que haverá palestras, sessão especial preparatória a se realizar no palacete da residência do Prefeito Municipal coronel José de Souza Nogueira; desfile de um esquadrão de cavaleiros representando todos os distritos do município; um baile patrocinado pela Prefeitura Municipal a ser realizado em seus salões e discursos a serem proferidos pelos Drs. Vítor Farani, Promotor Público de Chique-Chique, Oscar Coelho de Aquino, Vanderlino de Souza Nogueira, Juiz Municipal de Açuruá; uma dissertação escrita pelo inteligente jovem Demóstenes Barnabé da Silva e o encerramento magno pelo Dr. Philemon Cecílio de Souza, Juiz de Direito da Comarca.
Fonte: "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique Chique - História de Chique Chique" do Prof. Cassimiro Machado Neto.
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