terça-feira, 2 de abril de 2013

Vapores do Rio São Francisco: VAPOR "DJALMA DUTRA"



O "DJALMA DUTRA" foi um dos principais vapores de passageiros que  navegaram pelo Rio São Francisco.
A foto mostra o momento em que o "Djalma Dutra" ancora num local na margem do rio para se abastecer de lenha, seu combustível.
O nome "DJALMA DUTRA" foi em homenagem ao militar DJALMA SOARES DUTRA, nascido no ano de 1895.
 
      Militar, cursou a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Em 1922, envolveu-se com os movimentos revolucionários daquele ano e foi considerado desertor quando servia no regimento de Dom Pedrito (RS).
Teve participação destacada na Coluna Prestes, comandando um dos quatro destacamentos em que se dividia o exército rebelde que percorreu cerca de 25 mil quilômetros pelo interior do Brasil entre 1925 e 1927. Após as tropas da Coluna, já desgastadas pela longa marcha, terem abandonado o território brasileiro, encerrando aquela fase da luta, exilou-se na Argentina junto com a maioria dos demais líderes revolucionários. Em 1929, viajou clandestinamente ao Brasil, em companhia de Siqueira Campos, para preparar uma insurreição em São Paulo. Em janeiro de 1930, foi preso na capital paulista mas logo conseguiu fugir da prisão, retornando imediatamente ao trabalho revolucionário.
Com a derrota da candidatura oposicionista de Getúlio Vargas nas eleições presidenciais realizadas em março daquele ano, voltou a São Paulo para preparar a deflagração do movimento armado que visava depor o presidente Washington Luís. Em seguida, viajou a Buenos Aires para tentar convencer Luís Carlos Prestes a não divulgar um manifesto que havia redigido com violentas críticas aos líderes do movimento. Em outubro, quando a revolução teve início, encontrava-se em Minas Gerais, onde participou de combates.
Morreu em outubro de 1930, quando tomava parte na tomada do 4º Regimento de Cavalaria, sediado em Três Corações (MG).

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