O periódico "A LUZ", edição n° 13, de 15 de maio de 1932, abre, sua primeira
página com a manchete O "SANTA CLARA".
O sub-título
referente à manchete estampada na capa é: "O
negativo resultado das tentativas para sua flutuação", narra com detalhes
todos os passos e esforços feitos para trazer à tona os despojos do vapor "Santa Clara" que naufragara no Rio São Francisco no Município de Xique-Xique. Até
o momento todos os esforços foram em vão.
Com o título "Prefeitura de Seabra", uma pequena
coluna: "Acha-se em nossa mesa de trabalho
o programa de governo do Prefeito Municipal de Seabra (Campestre), o Ilm°. Sr.
Silvino Lauriano Pires", que traz uma
série de considerações sobre o referido programa.
Falando sobre pessoas que
chegam e que partem, cita o nome de Coriolando Miranda – coletor federal –, que
chegou com a esposa dona Lindaura Miranda, a bordo do vapor "Afonso Arinos". Menciona também o nome do
coronel Francisco Matos, capitalista e pedrista de Morro do Chapéu, que viajou
para sua cidade na terça-feira passada, de automóvel.
Esta edição traz
uma nota de falecimento, registrando a morte do coronel Francisco Pereira
Guedes, pai do médico Dr. João C. Guedes, da cidade de Santa Rita do Rio Preto.
O coronel Francisco Pereira Guedes era rico fazendeiro.
A página dois
começa com um pequeno artigo que traz o título "O Valor de um Jornal".
Em seguida há um espaço
ocupado por um aviso intitulado "Santa
Missão" informando que a mesma foi suspensa na região das caatingas do
município de Xique-Xique devido à seca.
A página três
apresenta somente anúncios comerciais, destacando dois que aparecem pela
primeira vez: ALFAIATARIA FIDELIS – de Apolônio Fidelis, em Póços e a DESPENSA
DA ECONOMIA – de Bartolomeu Morais.
A quarta página é
aberta com a conclusão da reportagem sobre a luta para resgatar o vapor "Santa
Clara".
Há um título "Cap. Nélson Xavier", com a informação
que, de passagem pelo porto de Xique-Xique, o capitão Nélson C. Xavier,
superintendente da Empresa Viação São Francisco, acaba de obter uma verba de
10.000$000 (dez contos de réis) para investir na abertura da rodovia
Juazeiro-Barra, a fim de empregar os flagelados que esmolam pelas ruas.
Outro assunto é "Um Barracão para a Feira", comentando a
ausência de um local apropriado para abrigar a feira-livre de Xique-Xique,
sugerindo à Prefeitura Municipal a aquisição de um prédio inacabado,
pertencente ao espólio do falecido Francisco Regis de Santana, o qual viria a
ser demolido para desobstruir a frente da Praça Conselheiro Luiz Viana ou então
transformá-lo em abrigo para tropeiros e bruaqueiros.
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