Casa da Torre, de Francisco Garcia Dias d'Ávila |
Em 1627 Francisco
Dias d’Ávila – neto de Francisco Garcia Dias d’Ávila – era filho de Diogo Dias
e de Isabel d’Ávila, casado com Ana Pereira, esteve muitas vezes nos sertões baianos. Tinha esperança de encontrar as
minas de prata alardeadas por Belchior Dias Moréia, de quem era sobrinho por
parte de sua mãe.
As Entradas e Bandeiras, cujas expedições devassaram os sertões da Capitania da
Baía de Todos os Santos, principalmente na 2ª metade do século XVI e por todo o
século XVII, cruzaram inúmeras vezes a serra do Açuruá e as vias naturais formadas pela vereda Jacaré e pelo rio
Verde, passando para o lado oeste do rio São Francisco pela ipueira na vizinhança da qual nasceram a
povoação portuguesa do Miradouro – por volta de 1687 – e do arraial de Xique-Xique,
a partir do ano de 1700.
Os garimpos de ouro e diamantes, localizados em vários
pontos da serra do Açuruá, e a Fazenda Praia, situada ao lado da ipueira, representam a conclusão a que
se pode chegar para explicar, racional e historicamente, a fundação do povoado
da ilha do Miradouro e do arraial do Senhor do Bonfim e Bom Jesus de
Chique-Chique.
Fonte: "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique", de Cassimiro Neto
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