Ministério
da Agricultura pede informações à Câmara
–
1862 –
Em ofício de 13 de junho de 1862, vindo do Rio de Janeiro, Capital
Imperial, o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras solicita informações à
Câmara Municipal de Xique-Xique (BA) sobre os
tipos de produtos dos reinos mineral, vegetal e animal gerados no município.
A Câmara Municipal poderia responder o Ofício com base nas informações obtidas dos garimpeiros, agricultores e
criadores para ajudar a Câmara a elaborar um relatório e enviar para o Rio de
Janeiro, quando seriam obtidas informações sobre o reino mineral: ouro, diamante e sal,
entre outros; o reino vegetal: milho,
feijão, arroz, cana-de-açúcar, mandioca, batata, cedro, umburana, angico, pau
d’arco e uma diversidade de frutas; sobre o reino
animal: bovinos, equinos, muares, caprinos e outros.
Contudo, não foi este
o relatório encaminhado ao Ministério da Agricultura Comércio e Obras, na
Capital do Império do Brasil.
Uma inacreditável resposta deu a Câmara Municipal de Xique-Xique ao importante ofício do Governo Imperial.
Em ofício datado de 12 de janeiro de 1863, portanto sete meses
depois da data de expedição do ofício mandado da cidade do Rio de Janeiro, a
Câmara Municipal enviou ao Ministério da Agricultura, Comércio
e Obras a seguinte resposta: "Neste Termo
não existe uma só pessoa que tenha habilitação para dar informações acerca dos
produtos do reino mineral, vegetal e animal do município."
Os vereadores que assinaram esta desastrada e inacreditável resposta foram: José Rufino de Magalhães
Júnior – vice-presidente, Egídio da Gama Passos, Luiz Calixto da Rocha, João
Ferreira da Rocha e Porfírio Alves de Magalhães.
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