ENCHENTES DE 1979 E 1980
No que pese as cheias do Rio São Francisco serem um fenômeno freqüente e costumeiro para os habitantes das barrancas do "Velho Chico", pelo menos em Xique-Xique(BA), apenas duas delas foram documentadas fotograficamente: a do ano de 1949 e a de 1979/1980.
Apesar de esperadas as cheias do "velho Chico", até a de 1949, pegavam a população com relativa surpresa, ao contrário da de 1979 que, face aos avançados conhecimentos metereológicos, fora prevista com alguma antecedência permitindo a tomada de algumas providências para minorar o sofrimento dos beiradeiros.
Em Xique-Xique, a exemplo dos demais municípios ribeirinhos, o Poder Executivo, então sob o comando do atual Deputado Reinaldo Teixeira Braga, tomou todas as providência, juntamente com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco - CHESF e Companhia de Desenvolvimento do São Francisco - CODEVASF, no sentido de evitar grandes prejuizos humanos e materiais na cidade.
Como essas diligências foram tomadas antecipadamente, quando as águas começaram a encher o LAGO IPUEIRA e penetrar na cidade as famílias residentes em áreas próximas à beira do rio já estavam abrigadas em lugares seguros, não havendo pessoa alguma sofrendo qualquer dano físico. Nenhum bem material se perdeu, pois os móveis, as roupas e até os pequenos animais foram retirados a tempo.
As aguas penetraram na cidade por dois caminhos: as do lado Sul alcançaram a Rua Castro Alves; as do lado Oeste atingiram a Av. Barão Rio Branco, a Praça Getúlio Vargas, a Praça Dom Máximo, a Praça Seis de Julho e inundaram trezentos metros da Av. Dr. J. J. Seabra até bem próximo do atual prédio do Gemix.
A enchente do ano seguine (1980), foi um pouco menos do que a do ano anterior, mas igualmente prevista pelos órgãos oficiais provocou menores prejuizos.
Foram essas enchentes acontecidas 30 anos após a de 1949 que deflagrou o processo para a construção do PAREDÃO. Ninguém questionou as causas da acorrência da enchentes 30 anos após. Alguns afirmam que aconteceram em face de um desentendimento entre a administração da Represa de Três Marias em Minhas Gerais e a CHESF, sobre o controle das águas represadas.
Por falta dessa investigação o PAREDÃO foi feito por impulso e estamos há 32 anos sem nova enchente que justifique o enfeiamento a que foi submetida a cidade de Xique-Xique, destruindo a aprazível beira do rio e o cais, até hoje existentes em outras cidades ribeirinhas.
No que pese as cheias do Rio São Francisco serem um fenômeno freqüente e costumeiro para os habitantes das barrancas do "Velho Chico", pelo menos em Xique-Xique(BA), apenas duas delas foram documentadas fotograficamente: a do ano de 1949 e a de 1979/1980.
Apesar de esperadas as cheias do "velho Chico", até a de 1949, pegavam a população com relativa surpresa, ao contrário da de 1979 que, face aos avançados conhecimentos metereológicos, fora prevista com alguma antecedência permitindo a tomada de algumas providências para minorar o sofrimento dos beiradeiros.
Em Xique-Xique, a exemplo dos demais municípios ribeirinhos, o Poder Executivo, então sob o comando do atual Deputado Reinaldo Teixeira Braga, tomou todas as providência, juntamente com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco - CHESF e Companhia de Desenvolvimento do São Francisco - CODEVASF, no sentido de evitar grandes prejuizos humanos e materiais na cidade.
Como essas diligências foram tomadas antecipadamente, quando as águas começaram a encher o LAGO IPUEIRA e penetrar na cidade as famílias residentes em áreas próximas à beira do rio já estavam abrigadas em lugares seguros, não havendo pessoa alguma sofrendo qualquer dano físico. Nenhum bem material se perdeu, pois os móveis, as roupas e até os pequenos animais foram retirados a tempo.
As aguas penetraram na cidade por dois caminhos: as do lado Sul alcançaram a Rua Castro Alves; as do lado Oeste atingiram a Av. Barão Rio Branco, a Praça Getúlio Vargas, a Praça Dom Máximo, a Praça Seis de Julho e inundaram trezentos metros da Av. Dr. J. J. Seabra até bem próximo do atual prédio do Gemix.
A enchente do ano seguine (1980), foi um pouco menos do que a do ano anterior, mas igualmente prevista pelos órgãos oficiais provocou menores prejuizos.
Foram essas enchentes acontecidas 30 anos após a de 1949 que deflagrou o processo para a construção do PAREDÃO. Ninguém questionou as causas da acorrência da enchentes 30 anos após. Alguns afirmam que aconteceram em face de um desentendimento entre a administração da Represa de Três Marias em Minhas Gerais e a CHESF, sobre o controle das águas represadas.
Por falta dessa investigação o PAREDÃO foi feito por impulso e estamos há 32 anos sem nova enchente que justifique o enfeiamento a que foi submetida a cidade de Xique-Xique, destruindo a aprazível beira do rio e o cais, até hoje existentes em outras cidades ribeirinhas.
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