Uma rua do Distrito de Iguirra |
Vista aérea do Distrito de Iguira. |
No ano de 1763 o português Marçal Ferreira dos Santos, embarca em Lisboa com destino ao Brasil Colônia, mais precisamente
para a cidade do Salvador (BA).
Era solteiro, rico, burguês e como outros milhares de judeus resolveu procurar o novo mundo, em busca de um lugar de
franca liberdade para tocar negócios e viver longe das vistas
dos inquisidores.
Depois de mais de dois anos tocando negócios em Salvador (BA) decidiu tentar o interior da Bahia e se mudou para a cidade de Jacobina (BA).
Nessa cidade tomou conhecimento da existência das abundantes e baratas terras existentes nas margens do Rio São Francisco.
Como desejava ser fazendeiro, procurou os herdeiros dos dois grandes latifundiários da região são-franciscana Francisco Garcia Dias D’Ávila – Barão da Casa da Torre – e Antônio Guedes de Brito – Barão da Casa da Ponte – os quais eram também fazendeiros e grandes criadores em ambas as margens do Rio São Francisco e lhes comprou duas grandes áreas de terras: uma ilha aos herdeiros do Barão da Casa da Torre, proprietários na margem esquerda do rio, à qual deu o nome de "Fazenda Marrecas" e uma gleba enorme em terra firme na margem direita do rio, dos herdeiros do Barão da Casa da Ponte, à qual deu o nome de "Fazenda Riacho Grande"..
Como desejava ser fazendeiro, procurou os herdeiros dos dois grandes latifundiários da região são-franciscana Francisco Garcia Dias D’Ávila – Barão da Casa da Torre – e Antônio Guedes de Brito – Barão da Casa da Ponte – os quais eram também fazendeiros e grandes criadores em ambas as margens do Rio São Francisco e lhes comprou duas grandes áreas de terras: uma ilha aos herdeiros do Barão da Casa da Torre, proprietários na margem esquerda do rio, à qual deu o nome de "Fazenda Marrecas" e uma gleba enorme em terra firme na margem direita do rio, dos herdeiros do Barão da Casa da Ponte, à qual deu o nome de "Fazenda Riacho Grande"..
Era o final do ano de 1765 e Marçal Ferreira dos Santos preferiu iniciar o processo de construção
das instalações pela "Fazenda Riacho Grande", deixando para o ano de 1766 o
início das obras da sede, dos currais e das roças de subsistência na "Fazenda
Marrecas".
Depois de instalado satisfatoriamente na "Fazendas Marrecas" – lugar
mais apropriado para passar o
período da vazante do Rio São Francisco – e na "Fazenda Riacho Grande" –, lugar mais
adequado para ficar no período das chuvas, além de mais adequado para cuidar e amansar
os bezerros, Marçal Ferreira dos Santos achou que estava na
hora de conhecer as filhas, netas e bisnetas dos fazendeiros mais antigos da
região e procurar entre elas a esposa para completar sua vida e realizar o
sonho de ter um lar e constituir família.
Dirigiu-se, então para a "Fazenda Tiririca", instalada desde o ano de 1725 para os lados do Rio Verde, afluente do Rio São Francisco.
Ali Marçal Ferreira dos Santos encontrou na jovem Josefa Ferreira de Brito, filha de Raimundo Ferreira de Brito – neta, pelo lado materno, do casal fundador do Distrito de Tiririca, atual Itaguaçu da Bahia, Alberto Pires de Carvalho e Felícia Pires de Carvalho, a esposa ideal que iria participar e compartilhar da sua vida.
Ali Marçal Ferreira dos Santos encontrou na jovem Josefa Ferreira de Brito, filha de Raimundo Ferreira de Brito – neta, pelo lado materno, do casal fundador do Distrito de Tiririca, atual Itaguaçu da Bahia, Alberto Pires de Carvalho e Felícia Pires de Carvalho, a esposa ideal que iria participar e compartilhar da sua vida.
Marçal Ferreira dos Santos casou-se com D. Josefa Ferreira de Brito e tiveram oito
filhos. A tradição oral conservou os nomes de três dos oito filhos de Marçal
Ferreira dos Santos e Josefa Ferreira de Brito: João Ferreira dos Santos,
Izidro José Ferreira e Lúcio Ferreira dos Santos.
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