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terça-feira, 29 de março de 2011
PETROLINA (PE): CIDADE SEM "PAREDÃO"
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CORONÉL PHILADELPHO GOMES DE MIRANDA
domingo, 27 de março de 2011
Prefeito de Xique-Xique (BA): JOSÉ MAGALHÃES
Informações colhidas no livro "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique - História de Chique-Chique", de autoria do Prof. Cassimiro Machado Neto)
Foto Interessante: A RELÍQUIA
Tópicos da História do Brasil: Primeiros Contatos
"PROJETO CRIANÇA FELIZ" EM XIQUE-XIQUE (BA)
Enchentes do Rio São Francisco em Xique-Xique (BA)
Informações colhidas no livro "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique - História de Chique-Chique", de autoria do Prof. Cassimiro Machado Neto)
Fato Histórico de Xique-Xique (BA): BIBLIOTECA PÚBLICA.
OBS:Informações colhidas no livro "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique - História de Chique-Chique", de autoria do Prof. Cassimiro Machado Neto)
Evangelho Dominical: JOÃO 4,5-42
Moradias de Alto Risco: Na beira do Barranco!
Pôr do Sol em Xique-Xique (BA): OS PESCADORES
Escultores Populares do Nordeste: JUDITE DE MELO ANDRADE
Crônica Xiquexiqueana: O SINO DA MEIA NOITE.
Foto do Rio São Francisco: Comércio de barcas
Foto Aérea de Xique-Xique (BA): Entrada da Cidade
Foto Antiga de Xique-Xique (BA): VISTA A PARTIR DO LAGO IPUEIRA
sábado, 26 de março de 2011
AGRADECIMENTOS AOS NOVOS SEGUIDORES
quarta-feira, 23 de março de 2011
HOMENAGEM DA BAHIA À OBAMA
A ONG Instituto Maria Preta, em parceria com uma agência de publicidade, espalhou pela capital baiana cinco outdoors com a foto de Obama e a frase "Digaí Negão" (Sic). A saudação "Welcome president Barack Obama" completa o painel que podia ser vista nas ruas desde a última quinta-feira.
terça-feira, 22 de março de 2011
AGRADECIMENTO AO NOVO SEGUIDOR
segunda-feira, 21 de março de 2011
MORADIAS DE ALTO RISCO
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domingo, 20 de março de 2011
Evangelho Dominical: MATEUS 17, 1-9
NOTÍCIA INTERESSANTE: BAIXIO DE XIQUE-XIQUE
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Fato Histórico: OURO EM GAMELEIRA DO ASSURUÁ
A notícia se alastrou e foi o bastante para que o então Presidente da Província da Bahia enviasse à Câmara Municipal de Xique-Xique (BA), Ofício indagando sobre a existência dessas minas de ouro e quais as providências que estavam sendo tomadas para o recebimento do devido imposto, já que Gamaleira do Assuruá, na época, pertencia ao Município de Xique-Xique (BA).
Em resposta à indagação do Mandatário baiano, a Câmara Municipal de Xique-Xique ratificou o achado de grandes pepitas de ouro de pesos diversos e, na ocasião, confessou sua omissão em cobrar dos mineradores e garimpeiros os impostos determinados pela Lei dos Direitos do Ouro.
Ainda hoje, é comum os residentes em Gameleira do Assuruá encontrarem nas enxurradas pequenas pepitas de ouro que ajudam no orçamento doméstico daquela pequena comunidade serrana.
Informações colhidas no livro "Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique - História de Chique-Chique", de autoria do Prof. Cassimiro Machado Neto)
sábado, 19 de março de 2011
Tópicos da História do Brasil: PRIMEIROS ENCONTROS (... - 1549)
Arte Sacra na Bahia: O CRUCIFICADO
Foto antiga: Viagem dos Estudantes
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Foto Interessante: VISTA NOTURNA DE XIQUE-XIQUE (BA)
Foto aérea de Xique-Xique (BA): CENTRO DA CIDADE
Crônica Xiquexiqueana: O CAUBOI XIQUEXIQUENSE
Na década de 1950, vez em quando aparecia em Xique-Xique (BA) alguma novidade, não obstante a pequena comunidade baiana estar situada a uma distância de mais de 500 km de Salvador e sem uma boa ligação rodoviária.
Foi o caso da chegada na cidade do Sr. Alberto Brasileiro, homem de boa estatura, simpático e que ganhava a vida caracterizando-se de caubói americano, faltando apenas o cavalo branco.
Nos fins de semana, nos programa de calouros apresentados no cine-teatro “A VOZ DA LIBERDADE”, exibia-se fantasiado de vaqueiro americano, cantando músicas dos filmes de faroeste e finalizando-as o famoso refrão ....ô tiroleí,...ôleí, tiroleí, etc...
Era o tempo do pós-guerra quando os filmes de caubói, os faroestes, exportados pelos Estados Unidos para a América Latina, eram a coqueluche em todos os rincões do Brasil. Contavam estórias de bandidos e mocinhos durante a conquista do oeste americano com destaque para o Roy Rogers e o seu cavalo branco que era o mocinho mais imitado pelos caubóis nativos tipo Alberto Brasileiro.
Para conhecimento dos mais novos xiquexiquenses, “A VOZ DA LIBERDADE” era uma casa de diversão, misto de cinema e teatro, situada na Rua Marechal Deodoro conhecida como Rua da Sete. Foi construído nos anos 50 por um servidor público federal com desvio de recursos do erário. Tinha como objetivo concorrer com “A VOZ DO BARRANCO” outra casa de lazer cuja principal atividade era a projeção de filmes. Ficava situada na mesma rua quase em frente à concorrente. “A VOZ DA LIBERDADE” sobreviveu poucos anos e era a preferida por quase a totalidade da população de Xique-Xique ante a diversidade de atrações que ofertava, inclusive a do caubói Alberto Brasileiro. Mas, a briga "A VOZ DA LIBERDADE" x "A VOZ DO BARRANCO" é assunto para outra crônica. Voltemos ao caubói.
Alberto Brasileiro não estava ali fantasiado de caubói para fazer gracinhas para ninguém. Tinha aparecido naquele brabo sertão dos anos 50 para ganhar dinheiro. Após ficar bem conhecido em face das suas apresentações semanais na “A VOZ DA LIBERDADE”, tratou de montar um negócio comercial que rapidamente se alastrou pela cidade sob o nome de “BALAS CAUBÓI”. Instalou na Pr. Getúlio Vargas uma pequena loja onde vendia umas balas cilíndricas, de açúcar, com sabores artificiais, fabricadas na residência do caubói por sua própria mulher ajudada pelos filhos. Essa balinha era envolvida por uma pequena cédula imitando dinheiro, com valores que iam de 1 a 100 unidades, denominadas de “CAUBOI”. Por cima da bala e da cédula enrolava-se um papel fosco.
Nessa época eu fazia o curso primário nas ESCOLAS REUNIDAS CÉZAR ZAMA e sendo colega de sala e amigo de Wellington Brasileiro, filho mais velho do referido caubói, tinha acesso à sua casa que ficava a uns 50 metros da casa da minha mãe, para onde sempre me dirigia com o intuito de ler os inúmeros gibis com estórias de caubóis e outros heróis em quadrinhos dos anos 50, já que Wellington era detentor de uma grande quantidade desse tipo de revistas.
Em cada bombom havia apenas uma cédula de "CAUBÓI", sendo que a grande maioria era do valor de 1 Unidade. Era muito difícil se conseguir uma nota de 5, 10 ou 20 unidades. As notas de 50 ou 100 era extremamente raras daí a vontade que a meninada tinha de comprar o máximo possível de balas, para se obter o máximo de dinheiro caubói. Quem tivesse a sorte de conseguir uma cédula de 100 caubóis passava a ser assunto de comentários em toda a cidade ficando na obrigação de exibir a nota para todos os meninos. A curiosidade era grande. Apenas na lojinha montada pelo caubói de Xique-Xique eram vendidas as famosas balas, única maneira de ter acesso ao “dinheiro” necessário para comprar as coloridas bugigangas de plástico que ali estavam expostas, mas que naquela época eram grande novidade e por isso atraiam e excitavam as crianças.
Eventualmente Alberto Brasileiro se dignava aparecer na Loja das Balas Caubói e, quando isso acontecia era um corre-corre da meninada para ver o ídolo da “A VOZ DA LIBERDADE”, mesmo não estando caracterizado. Alberto Brasileiro tinha consciência disso e rareava as suas aparições em público para não banalizar a sua imagem de artista.
Alberto Brasileiro, do jeito que apareceu se foi, com toda a família e nunca mais deu notícia.
Fotos do Rio São Francisco: VAPOR BARÃO DE COTEGIPE
A apito do "BARÃO" era tão caracterísitco que, se pode afirmar, era identificado por todos os barranqueiros do São Francisco.
Em Xique-Xique (BA), por exemplo, após contornar a Ilha do Gado Bravo e entrar no Canal do Guaxinim, com destino ao nosso porto fluvial no Lago Ipueiras, o vapor emitia um longo apito e logo toda a população sabia que era o "BARÃO" entrando na cidade.
Ao sair, já no meio do Lago Ipueira, o apito era o mesmo, mas agora com uma freqüência diferente como que se despedindo de todo aquele povo que, no cais, não arredara o pé da beira do rio enquanto ele esteve ancorado na cidade.
São dias que não mais voltam.
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UMA CENTENA DE SEGUIDORES.
Hoje é uma data festiva e muito importante para o Blog Juarez Morais Chaves, que em junho de 2009 iniciou suas atividades, sem muitas pretensões, desejando apenas contar fatos e "causos" relativos à Xique-Xique (BA) bem como divulgar algumas crônicas relacionadas com a minha vivência na cidade onde nasci e cresci.
O motivo dessa festa é a chegada, ao Blog, do CENTÉSIMO SEGUIDOR o que demonstra a satisfação dos leitores pelas matérias que são publicadas.
Agradeço, pois, a confiança até aqui despositada ao tempo em que prometo continuar mantendo a mesma linha editorial do Blog Juarez Morais Chaves.
sexta-feira, 18 de março de 2011
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA EM XIQUE-XIQUE (BA).
Para a concretização do Convênio e demonstrando interesse na realização do acordo, a Prefeitura de Xique-Xique participou com a doação, à UNEB, do prédio onde funcionará o Curso além do compromisso de construir cinco novas e modernas salas de aula, aquisição de livros específicos para a biblioteca do curso e a disponibilização de servidores municipais para dar apoio ao Campus XXIV.
O Curso contará, também com a colaboração da Estação de Piscicultura, administrada pela CODEVASF. A previsão da UNEB é que o vestibular para o Curso de Engenharia de Pesca ocorra até Novembro deste ano e as aulas comecem no semestre 2012.1
Participaram do importante evento da assinatura do convênio as seguintes pessoas:
Vereadores: Zezinho, Eliecy, Nino Meira, Marizete, Mirlan Oliveira, Esermilson e Quinquinha. Suplentes e Ex-Vereadores: Vera, Everaldo Nilo, Delzão, Pereira.
Secretários Municipais: Osvaldo, Lee, Chiquinho, Laura, Filemon, Clodoaldo, Carlinhos.
A população, de um modo geral, foi representada pelos pescadores, empresários, comerciantes, professores, estudantes, advogados, gerentes de bancos, jornalistas, radialistas, fotógrafos, etc.
O Blog de Juarez Morais Chaves, aproveita o ensejo para apresentar ao nosso Prefeito Municipal os parabéns pelo importante evento tecendo votos para que iniciativas desse porte sejam a tônica da sua administração na nossa bela Xique-Xique.
VALEU SENHOR PREFEITO!
quinta-feira, 17 de março de 2011
AGRADECIMENTO AO NOVO SEGUIDOR
quarta-feira, 16 de março de 2011
SAÚDE EM XIQUE-XIQUE (BA).
Mas, a Prefeitura de Xique-Xique não tem nenhuma responsabilidade sobre a saúde hospitalar. Ou seja, os hospitais de Xique-Xique são subordinados ao SUS e a Secretaria de Saúde do Estado.
A Prefeitura não tem nenhuma ingerência sobre os Hospitais Julieta Viana e Senhor do Bonfim. Os hospitais são autônomos e independentes, e em nenhuma situação se reportam a Prefeitura.
No que diz respeito à saúde básica, a Prefeitura de Xique-Xique tem cumprido as suas obrigações. Construiu sete postos de saúde. Contratou mais médicos, inclusive cardiologista, pediatra, ginecologista, e psiquiatra. A Prefeitura implantou nove consultórios odontológicos, melhorou as campanhas de vacinação e instalou o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial. Não existia sede para o funcionamento da Secretaria Municipal de Saúde em Xique-Xique e a atual administração construiu. Portanto, muito foi feito e novas ações ainda serão realizadas nos próximos meses.
Já em relação à saúde hospitalar, Xique-Xique piorou. Os dois hospitais vêm ao longo dos últimos dez anos tendo os seus recursos diminuídos de forma gradativa, isso sem falar nos valores da tabela SUS que não são reajustados há muito tempo e estão completamente defasados.
Diante dessa realidade de crise financeira e do pouco caso do Estado, os Hospitais Julieta Viana e Senhor do Bonfim estão com as suas respectivas capacidade de atendimento bastante reduzida.
Antigamente os dois hospitais tinham mais recursos e por isso contratavam mais médicos, atualmente mal conseguem pagar as suas folhas de funcionários. Semana passada, por exemplo, o Hospital Senhor do Bonfim ficou vários dias sem nenhum médico de plantão.
O Estado sabe da situação ruim dos dois Hospitais de Xique-Xique. Entretanto, mesmo diante de muitos apelos, até agora nada fez.
A crise na saúde hospitalar atinge toda a Bahia e é tão grave que a Prefeitura de Irecê fechou o Hospital Municipal de Irecê. Por conseqüência o Hospital Regional de Irecê está super lotado e não realizando sequer cirurgias eletivas, ou seja, cirurgias programadas. Portanto, os Municípios da Micro Região não estão podendo mandar pacientes que necessitem destas cirurgias para o Hospital Regional. E sabe para onde estão pacientes estão sendo removidos? Para Xique-Xique. Principalmente para o Hospital Julieta Viana.
Enquanto o Estado não resolve a situação da saúde hospitalar de Xique-Xique, buscamos uma parceria com o Hospital São Rafael (Monte Tabor). O contato foi feito através de Dom Luis e de Frei Bejamin. Entretanto, depois da grande crise financeira o São Rafael não se dispôs, neste primeiro momento a arcar com 60% das despesas de um Hospital em Xique-Xique, a exemplo do que fez no Município de Barra. Agora, já em 2011 mais uma vez recorremos a Dom Luis que prontamente se disponibilizou a marcar uma audiência com a direção do São Rafael. Creio que nas próximas semanas essa reunião será agendada.
Mas, alguns podem questionar: como o Hospital São Rafael pode atuar em Xique-Xique? A resposta é simples: igual fez na Barra. O São Rafael assume a direção de um hospital, reforma, equipa e mantém 60% das despesas. 10% são mantidos pela Prefeitura e 30% são verbas do SUS.
E qual seria o hospital que o São Rafael poderia assumir em Xique-Xique? Em minha opinião qualquer um dos dois já existentes: Hospital Senhor do Bonfim ou Hospital Julieta Viana. O São Rafael poderia avaliá-los e tomar uma decisão técnica.Esperamos que o Hospital São Rafael possa nos ajudar. E mais uma vez agradecemos a ajuda de Dom Luis.
Para finalizar, relaciono alguns índices da saúde básica em Xique-Xique, demonstrando deste modo o que sempre afirmamos. A saúde básica em Xique-Xique evoluiu muito nos últimos anos. Mas, nós queremos que a saúde hospitalar volte a funcionar bem e para isso o Estado tem que ajudar aos Hospitais Senhor do Bonfim e Julieta Viana."
segunda-feira, 14 de março de 2011
AGRADECIMENTO À NOVA SEGUIDORA
Arte Africana: VISITA DOS REIS MAGOS
Fato Histórico em Xique-Xique (BA): A GUARDA NACIONAL
O famoso “coronelismo” surgiu junto com a Guarda Nacional, após a deposição de dom Pedro I, ocorrida em abril de 1831.
Para ser um “coronel” e integrante da Guarda Nacional era preciso ser alguém de posses, que tivesse recursos para assumir os custos com o uniforme e as armas necessárias e por isso só os ricos, donos de terras ou comerciante podiam almejar tal posição.
Por isso a maioria esmagadora das “patentes de coronel” era comprada junto ao Estado Brasileiro e a partir daí os donos dessas patentes ficavam responsáveis pela organização local das milícias que deveriam, teoricamente, manter a ordem.
No dia 11 de julho de 1838 a Câmara Municipal de Xique-Xique, formada pela elite de fazendeiros e comerciantes locais e desejosa de também ter a sua Guarda Nacional, cria o seu batalhão da Guarda Nacional.
Por questão de espaço citaremos apenas alguns xiquexiquenses ilustres que participaram da Guarda Nacional da cidade, com a patente de “coronél”: Cel. Agrário de Magalhães Avelino, Cel. Britoaldo Clemente de Magalhães, Cel. Cyro de Medeiros Borges, Cel. Ernesto Augusto da Rocha Medrado, Cel. Francisco Xavier Guimarães, Cel. Gustavo de Magalhães Costa, Cel. Gustavo Teixeira da Rocha, Cel. Hermenegildo de Souza Nogueira, Cel. José Rufino de Magalhães, Cel. José de Souza Nogueira, Cel. Lithercílio Baptista da Rocha, Cel. Manoel Martiniano da França Antunes, Cel. Manoel Teixeira de Carvalho e Cel. Silvestre Xavier Guimarães.