quarta-feira, 6 de julho de 2011

A DÍVIDA FINANCEIRA DOS ESTADOS UNIDOS


O GRANDE CALOTE

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama convidou os líderes do Congresso à Casa Branca para conseguir um acordo sobre o aumento do limite da dívida e a redução do déficit orçamentário dos Estados Unidos.

Esse acordo visa "manter a confiabilidade financeira do governos dos Estados Unidos", segundo o presidente Obama.

Os Poderes Legislativos e Executivos de lá estão comprometidos em difíceis negociações para evitarem um "DEFAULT" da dívida americana antes do início do mês de agosto, dívida essa que atualmente é da ordem de US 14.000.000.000.000 (quatorze trilhões) de dólares, além de estarem com um déficit orçamentário da ordem de US 2.000.000.000.000 (dois trilhões) de dólares.

Na lingua do povo dos Estados Unidos, a palavra "DEFAULT" significa: NÃO PAGAR, ATRASAR O PAGAMENTO, OMISSÃO NO PAGAMENTO, DESCUIDO NO PAGAMENTO, NEGLIGÊNCIA NO PAGAMENTO, CONTUMÁCIA, REVELIA, ETC.

Traduzindo para o nosso velho Portugues, significa DAR UM CALOTE NO CREDOR.

Por isso, se o Presidente Obama não conseguir se entender com o Congresso americano, segundo o Departamento do Tesouro daquele País, os Estados Unidos "não poderão pagar os empréstimos contraídos", a partir próximo mês de agosto.

Quem diria que tão pujante economia está ameaçada, atualmente, de um DEFAULT.

E eu que pensava que isso era coisa de pequenos e emergentes paises.

Antes já aconteceram os seguintes DEFAULT: 1987 - quando o Brasil deixou de pagar U$ 107 bilhões; 1994 - quando o México deixou de pagar U$ 158 bilhões; 1998 - quando a Rússia deixou de pagar U$ 120 bilhões; 2002 - quando a Argentino deixou de pagar U$ 190 bilhões; 2008 - quando a Letônia deixou de pagfar U$ 40 bilhões.

No momento quem está na iminência de um grande DEFAULT é a Grécia que poderá dar um calote de U$ 490 bilhões.

Talvez, por pura vaidade e orgulho o Partido Republicano daquele país, ferrenho adversário de Barack Obama, concorde com a súplica do presidente do Estados Unidos no sentido de "modificar para cima o teto de endividamento do país, até o dia 2 de agosto" apenas para que os Estados Unidos não venham a fazer parte do seleto grupo dos CALOTEIROS.

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