quinta-feira, 8 de abril de 2010

PROPAGANDA ANTIGA: A MÁQUINA DE DATILOGRAFIA

A MÁQUINA DE DATILOGRAFIA
Datilografia, nos anos de 1950/1960, era uma técnica de escrita mecânica e que deveria ser aprendida e exercida por todas as pessoas que quisessem conseguir algum bom emprego. Nos concursos do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste, entre outros, a prova de datilografia era eliminatória. Toda cidade tinha que contar com uma escola de datilografia, como a que existia em Xiquexique (BA), comandada pela professora Diva Dourado Lopes, que ensinou o ofício de datilógrafo a todos os jovens xiquexiquenses, que anos 1950/1960 desejavam fazer concurso, principalmente para os bancos oficiais.
Nesse tempo não existiam os micro computadores hoje tão populares sobre qualquer mesa de trabalho e portanto tudo era feito na máquina de datilografia. Não existia a figura do digitador. Este só aparece mais com o surgimento do computador que não exigia a técnica datilográfica e o operador utilizava apenas os dois indicadores para escrever ou "digitar" como falam. Eram os denominados "catilógrafos", pois como não conheciam a técnica datilográfica ficavam "catando" as letras no tecl
Pela importância da datilografia no meio comercial, era comum a propaganda das máquinas de escrever, cujo mercado era dominado, na época, pelas de marca "Remington" (foto) e "Olivetti".

A máquina de marca "Underwood" , da propaganda, era uma das concorrentes das duas lideres do mercado.

2 comentários:

  1. Se tem algo que lembro da minha infância, é um som. Não um som comum, mas um som que virava a madrugada, um tic-tic-tic tac-tac-tac. Passavam as noites e o dia amanhecia e este som acompanhava nossas noites. Teve momentos, que eu não aguentava este som, ele inrritava, tirava o sono. Depois de um tempo, percebi que este som era um bom sinal.. O tic-tic-tac-tac, era confortador, sem ele o som que ouvia era o pior som possível, sem o som do tic-tic-tac-tac, o som eram gritos, rugidos e granidos. Como um animal aprisionado dentro dele mesmo, dentro do seu mundo. O tic-tic-tac-tac, se fazia necessário.
    Pois era o som da velha e hoje esquecida Remington, que meu pai tinha como sua melhor amiga e companheira nas noites de lucidez...

    Homenagem a meu pai luiz zizi de oliveira - o poeta do agreste
    preso no regime da ditadura militar em 1970/ torturado até perder a consciência... Hoje, ainda vivo e fazendo o que mais ama: escrever poesias, crônicas e romances...mas, sua remington esta esquecida, o som é do teclado do computador silencioso.

    ResponderExcluir
  2. Se tem algo que lembro da minha infância, é um som. Não um som comum, mas um som que virava a madrugada, um tic-tic-tic tac-tac-tac. Passavam as noites e o dia amanhecia e este som acompanhava nossas noites. Teve momentos, que eu não aguentava este som, ele inrritava, tirava o sono. Depois de um tempo, percebi que este som era um bom sinal.. O tic-tic-tac-tac, era confortador, sem ele o som que ouvia era o pior som possível, sem o som do tic-tic-tac-tac, o som eram gritos, rugidos e granidos. Como um animal aprisionado dentro dele mesmo, dentro do seu mundo. O tic-tic-tac-tac, se fazia necessário.
    Pois era o som da velha e hoje esquecida Remington, que meu pai tinha como sua melhor amiga e companheira nas noites de lucidez...

    Homenagem a meu pai luiz zizi de oliveira - o poeta do agreste
    preso no regime da ditadura militar em 1970/ torturado até perder a consciência... Hoje, ainda vivo e fazendo o que mais ama: escrever poesias, crônicas e romances...mas, sua remington esta esquecida, o som é do teclado do computador silencioso.

    ResponderExcluir